9 de outubro de 2010

O deve e o haver

A vida é às vezes um jogo e temos que a desbravar a pulso. Dizia uma antiga chefe minha que existia o livro do deve e do haver. E que ela tudo aí anotava. Ficou-me essa expressão. E a noção das contas, pesos  e medidas.
Hoje, em dias amenos, penso que a vida desliza, apesar da crise, apesar da chuva e apesar da carga de tristeza e saudades que vamos acumulando. Muitas vezes  esmocada como estes matraquilhos, de tanto embate impiedoso que levam, mas hoje singularmente feliz. Dei por mim a acordar a sorrir.
O que a minha chefe não avaliava era o peso, conta e medida da felicidade . E de como ela influí na facilidade de lidar com o dia a dia. E era isto que eu queria dizer.

7 comentários:

Carlos Caria disse...

E foi bem dito, com propriedade e sabedoria.Que todos os dias sejam assim.

Miguel Gil disse...

Já joguei tantas partidas de matrecos e nunca me lembro de ter usado o livro do deve e do haver. Sem grande preocupação, umas vezes ganho, outras não e noutras empatamos!
O jogo de matrecos, tal como a vida, traz muitos momentos de sorrir felicidade!
T. gostei e estou a sorrir com este texto bem giro!
Desafio a tua antiga chefe para um jogo de matrecos! :))))

T disse...

Eu digo-lhe, risos. E ainda bem que sorris:)

almariada disse...

lindo !! (^_^)

T disse...

Obrigada Almariada:)

Santa Nostalgia disse...

Não fosse o medo de apanhar com a bola no nariz (chegaram-me a fazer mossa) e o pensamento poderia ser melhor sorvido. Mas o mel da reflexão, está lá, intacto e doce.

T disse...

Eu não sou boa jogadora de matrecos, sou muito desajeitada. Mas no caso são emblemáticos, caro Santa:)