imagino que eu seja um deles, quer pela coincidência do nome, quer por ser de queluz há mais tempo do que me lembro de existir.
as 3 fotos eram da mesma zona: 2 da 'mateus vicente oliveira' e uma da 'rampa da estação'.
a 'mateus vicente de oliveira' (mvo, como agora se usa para evitar repetições e escrever em siglas, que fica sempre muito bem) era, ao tempo, provavelmente, a rua mais comercial de queluz.
na antónio enes eram fundamentalmente vivendas, a miguel bombarda, tirando a zona próximo da estação, tinha poucas lojas na sua extensão e a elias garcia, tendo mais em quantidade, tinha muito menos por metro linear.
a razão fundamental para tanto comércio naquela pequena rua era a existência da praça (em queluz sempre se chamou 'praça' aos mercados).
com uma entrada pela elias garcia e outra pela mvo, a praça era o pólo aglutinador do mais variado comércio de queluz.
hoje é uma espécie de rua 'das traseiras', entalada entre a antónio enes e a elias garcia,
e perdida a praça para a extremidade da rua, fez transferir pela o largo que envolve a praça grande parte do movimento que antes lhe tinha pertencido.
um regresso à mvo é, para mim, um regresso à minha infância, mais do que a minha juventude.
era no quintal ao lado da praça que estava a mais apetecível nespereira para a chinchada (sendo que as nespereiras já são, por si, a árvore por excelência da chinchada.
na mvo oliveira ficava uma serração, um clássico restaurante de queluz, algumas mercearias, de que a 'primor', mesmo em frente à praça, era o seu melhor exemplar, sapatarias, lojas de reparações de electrodomésticos (ainda hoje vi aberta, com o mesmo proprietária, já com uns 80 anos, pelo menos, a funcionar),a fotografada 'casa gina', onde se compravam os cigarros avulso antes de ir para a escola primária no palácio (ao tempo a venda de tabaco a crianças não tinha os efeitos que hoje tem), os cromos, desfolhavam algumas revistas e sim, tinha aquele maravilhosa peça eléctrica com um topo cilíndrico onde se 'apanhavam' as malhas das meias de vidro.
na adolescência era mais a rua onde moravam muitos dos meus amigos.
queluz era pequeno e todos éramos mais ou menos conhecidos ou amigos.
na primeira, o prédio à esquerda, sob as bandeiras de portugal e da suiça, é o local onde existiu a charcutaria 'primor'.
a razão fundamental para tanto comércio naquela pequena rua era a existência da praça (em queluz sempre se chamou 'praça' aos mercados).
com uma entrada pela elias garcia e outra pela mvo, a praça era o pólo aglutinador do mais variado comércio de queluz.
hoje é uma espécie de rua 'das traseiras', entalada entre a antónio enes e a elias garcia,
e perdida a praça para a extremidade da rua, fez transferir pela o largo que envolve a praça grande parte do movimento que antes lhe tinha pertencido.
um regresso à mvo é, para mim, um regresso à minha infância, mais do que a minha juventude.
era no quintal ao lado da praça que estava a mais apetecível nespereira para a chinchada (sendo que as nespereiras já são, por si, a árvore por excelência da chinchada.
na mvo oliveira ficava uma serração, um clássico restaurante de queluz, algumas mercearias, de que a 'primor', mesmo em frente à praça, era o seu melhor exemplar, sapatarias, lojas de reparações de electrodomésticos (ainda hoje vi aberta, com o mesmo proprietária, já com uns 80 anos, pelo menos, a funcionar),a fotografada 'casa gina', onde se compravam os cigarros avulso antes de ir para a escola primária no palácio (ao tempo a venda de tabaco a crianças não tinha os efeitos que hoje tem), os cromos, desfolhavam algumas revistas e sim, tinha aquele maravilhosa peça eléctrica com um topo cilíndrico onde se 'apanhavam' as malhas das meias de vidro.
na adolescência era mais a rua onde moravam muitos dos meus amigos.
queluz era pequeno e todos éramos mais ou menos conhecidos ou amigos.
na primeira, o prédio à esquerda, sob as bandeiras de portugal e da suiça, é o local onde existiu a charcutaria 'primor'.
o da direita, no local onde está a placa, foi onde viveu o pintor moita macedo.
vizinho de tertúlias nocturnas na cave do 'alcaide', aos 4 caminhos (antes de se transformar numa cervejaria), juntamente com o artur bual e outros amigos.
infelizmente morreu muito cedo, tal como grande parte da sua família, quer a mulher, quer 3 dos seus filhos.
vizinho de tertúlias nocturnas na cave do 'alcaide', aos 4 caminhos (antes de se transformar numa cervejaria), juntamente com o artur bual e outros amigos.
infelizmente morreu muito cedo, tal como grande parte da sua família, quer a mulher, quer 3 dos seus filhos.
a segunda foto é do local onde existiu a casa gina.
aqui, a praça antiga (os prédios cor de rosa estão no lugar das míticas nespereiras) e a 'nova', construída nos terrenos duma antiga quinta, que por acaso, e tal como as duas quintas que ladeavam o jamor no local onde hoje está o parque urbano, tinham como caseiros familiares meus (um deles falecido a semana passada) e que mostravam alguma estranha coincidência de serem fajaenses a tratar das quintas de queluz nos anos 50/60
aqui, a praça antiga (os prédios cor de rosa estão no lugar das míticas nespereiras) e a 'nova', construída nos terrenos duma antiga quinta, que por acaso, e tal como as duas quintas que ladeavam o jamor no local onde hoje está o parque urbano, tinham como caseiros familiares meus (um deles falecido a semana passada) e que mostravam alguma estranha coincidência de serem fajaenses a tratar das quintas de queluz nos anos 50/60
1 comentário:
Pois é... Nada como as memórias de infância!!
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