12 de agosto de 2009
A destruição do património: o caso das pinturas rupestres em Almeida
(pintura rupestre do parque estatal de Montalegre na Amazónia)
Ontem teremos ficado certamente surpreendidos com a seguinte notícia:
11 de Agosto de 2009
Pinturas rupestres com cinco mil anos, encontradas em 2002 na área da Freguesia de Malhada Sorda, Almeida, foram destruídas por desconhecidos, disse hoje à agência Lusa fonte do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC).
Segundo o arqueólogo e pré-historiador de arte do PAVC, António Martinho Baptista, o sítio era constituído por dois painéis verticais em granito "ambos decorados com pinturas pós-glaciares em tons de vermelho" que foram "apagadas".
"A mais interessante figura" do conjunto era "uma figura zoomórfica em estilo seminaturalista, a fazer lembrar algumas das representações do Côa e até do Tejo".
Como informações deste tipo entristecem qualquer um que preze o património (a História não pode cingir-se a informação transmitida nas aulas, precisa de ser 'vivida' e que o digam os defensores da museologia com quem tenho vindo a aprender sobre a matéria), não pude deixar de estabelecer associação com tantos dos nossos monumentos em avançado estado de degradação. Saltando para jornais mais antigos, descobri que parte dos Jerónimos terá possiblidade de vir a ser 'tratada como merece' se for utilizada para colóquios, reuniões, jantares e espaços para espectáculos (há cerca de um ano estive no refeitório do mosteiro a assistir a um concerto a convite de uma organização, parecendo tal medida louvável). Refere ainda o Público de 21 de Janeiro que o claustro do asilo do mosteiro de Alcobaça poderá vir a ser utilizado como hotel, museu, pólo universitário e centro de exposições. Já quanto ao convento de Cristo em Tomar, a solução parece mais difícil, pois é referida a imensa área, embora, de acordo com a notícia, uma parte já se encontre em restauro.
Apesar das propostas referidas, não podemos deixar de pensar que monumentos de menor visibilidade poderão, inevitavelmente, vir a ser devorados na voragem do tempo. E hoje a notícia sobre as gravuras rupestres de Almeida ainda se torna mais perturbadora, pois é apontada a possibilidade de interesses comerciais por parte de habitantes da zona, ou seja, a exploração de pedreiras...
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6 comentários:
Isto é: cá nesta terrinha, ou anda-se numa letargia sem iniciativas, ou quando têm uma ideia, dá-lhes para destruir património...em nome do 'desenvolvimento'!
Não há volta a dar!
É uma maldição.
... maldição entranhada - acrescentaria eu - a notícia de ontem incomodou mesmo, mas se formos a puxar o fio à meada não faltará matéria:(
bom dia
se quem ter um mobil do crime
apagar volontariamente ums desenhos antigos feitos pelo homen, esfregar , picar até o desaparecimento completo da obra, so pode ter um mobil ! é o medo do proprietario da terra aonde esta esses desenhos, um medo visceral que lhe expopriam a terra ! e como nessa terra ha o famouso negocio da pedra, o medo de perder o investimento, ou o custo da pedra arancada ainda é mais, nao vao buscar muito longe, porque o mobil do crime so pode ser esse..
mais ninguem impunharia tanto ardor em apagar e picar sobre esses desenhos !
o negocio da pedra tem trazido muito dinheiro,
legal? pelo menos começou pelo roubo de paredes milenarias,celticas, como so existe na bretanha francesa e na bretanha inglesa, assim que na irlanda, toda essa barbaridade e assalto as nossas paredes fez se com a bençao da camara de almeida que sabia a noria de camioes espanhois que vinham ai buscar as pedras e sem facturas !
os tipos em pouco tem encheram se a roubar os outros ! nunca houve um fiscal nem pelos roubos, nem pelos beneficios faceis que geriam em volta da pedra, um deles, com o beneficio do roubo, ja comprou metade da malhada ! andava de noite,com o trator, trazia os filhos, e hopa, venha para ca centenas e centenas de paredes, o bandido ! hoje esta rico que nem um porco...
bom dia
se quem ter um mobil do crime
apagar volontariamente ums desenhos antigos feitos pelo homen, esfregar , picar até o desaparecimento completo da obra, so pode ter um mobil ! é o medo do proprietario da terra aonde esta esses desenhos, um medo visceral que lhe expopriam a terra ! e como nessa terra ha o famouso negocio da pedra, o medo de perder o investimento, ou o custo da pedra arancada ainda é mais, nao vao buscar muito longe, porque o mobil do crime so pode ser esse..
mais ninguem impunharia tanto ardor em apagar e picar sobre esses desenhos !
o negocio da pedra tem trazido muito dinheiro,
legal? pelo menos começou pelo roubo de paredes milenarias,celticas, como so existe na bretanha francesa e na bretanha inglesa, assim que na irlanda, toda essa barbaridade e assalto as nossas paredes fez se com a bençao da camara de almeida que sabia a noria de camioes espanhois que vinham ai buscar as pedras e sem facturas !
os tipos em pouco tem encheram se a roubar os outros ! nunca houve um fiscal nem pelos roubos, nem pelos beneficios faceis que geriam em volta da pedra, um deles, com o beneficio do roubo, ja comprou metade da malhada ! andava de noite,com o trator, trazia os filhos, e hopa, venha para ca centenas e centenas de paredes, o bandido ! hoje esta rico que nem um porco...
bom dia
se quem ter um mobil do crime
apagar volontariamente ums desenhos antigos feitos pelo homen, esfregar , picar até o desaparecimento completo da obra, so pode ter um mobil ! é o medo do proprietario da terra aonde esta esses desenhos, um medo visceral que lhe expopriam a terra ! e como nessa terra ha o famouso negocio da pedra, o medo de perder o investimento, ou o custo da pedra arancada ainda é mais, nao vao buscar muito longe, porque o mobil do crime so pode ser esse..
mais ninguem impunharia tanto ardor em apagar e picar sobre esses desenhos !
o negocio da pedra tem trazido muito dinheiro,
legal? pelo menos começou pelo roubo de paredes milenarias,celticas, como so existe na bretanha francesa e na bretanha inglesa, assim que na irlanda, toda essa barbaridade e assalto as nossas paredes fez se com a bençao da camara de almeida que sabia a noria de camioes espanhois que vinham ai buscar as pedras e sem facturas !
os tipos em pouco tem encheram se a roubar os outros ! nunca houve um fiscal nem pelos roubos, nem pelos beneficios faceis que geriam em volta da pedra, um deles, com o beneficio do roubo, ja comprou metade da malhada ! andava de noite,com o trator, trazia os filhos, e hopa, venha para ca centenas e centenas de paredes, o bandido ! hoje esta rico que nem um porco...
É realmente lamentável e, ao saber-se dos detalhes, lamentável ad nauseam...:(
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