(história interrompida pela descida da senhora do autocarro, com grande pena minha).
14 de junho de 2009
O vestido de piquet branco
Foi aqui que o conheci. Na Morais Soares. Estes prédios são muito antigos, eu trabalhava aqui em frente e existiam árvores. Na altura dos eléctricos, estás a ver...Eu usava um vestido de piquet branco, assim um bocado curto, quase uma mini-saia para a época. Ele fez conversa e convidou-me para ir à Praia das Maçãs. Passámos lá o dia. Mas passaram tempos e tempos sem nos reencontrarmos. Um dia vou despedir-me duma amiga a Alcântara, ela ia embarcar para refazer a vida em África. Disse-me assim, se vires o Toni dá-lhe um abraço meu. Ela embarcou, ele chegou atrasado e eu transmiti o recado. Ofereceu-me boleia, eu recusei, naquela altura ficava mal vir de carro sozinha com um homem. Mas outra amiga convenceu-me. E fomos tomar café ao aeroporto, à esplanada. Há tantos anos que foi. O Toni.
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2 comentários:
E eu deixei praticamente de ter direito a estes "retalhos" de conversa no comboio. Fruto dos tempos, vai tudo ou de phones ou a falar ao telemóvel, mas coisas sem interesse (para quê gastar dinheiro em chamadas destas, pergunto-me eu?),só me chegam conversas do tipo: "estou agora a chegar à Amadora" ou, há dias, no Continente "estou junto à prateleira do arroz"...:(
Eu adoro andar de autocarro só pela cusquice:)
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