Gaivotas em terra.
Gosta de as ver por aqui e não considera que sejam sinal de tempestade.
Apenas um passeio pelo cinzento da tarde, uma pequena paragem em telhado de zinco frio, ante a perfeita e filosófica indiferença de um gato, desses de telhado.
O saber antigo de que não há só gaivotas em terra quando um homems se pÕe a pensar.
Há tanto tempo que não se lembrava desta canção!...
5 comentários:
Belas imagens: refiro-me a ambas - fotografia e frase da canção.
O gato nem presta atenção à gaivota, o que parece surpreendente:)
Adoro essa canção :)
ha de experimentar te-las no estendal. Garanto lhe que enerva..
Fossem os meus gatos... e a gaivota ou já tinha voado ou já era refeição!
Gosta de gaivotas. Não gosta de pombos. Reconhece que ambos são prejudiciais. Por exemplo, as gaivotas, nas Berlengas, dão cabo da flora local, os pombos sujam os monumentos e os passeantes desprevenidos.
Nunca teve gaivotas no estendal. Volta e meia aparece uma outra, mais no inverno. No estendal apareciam-lhe pombos e pendurou por lá uns CDs marados. Não voltaram.
Um dia convidaram-no para um arroz de gaivota. "Melhor que o de marisco!...", passou à frente, não quiz ouvir mais.
Mas... "se uma gaivota viesse trazer-lhe o céu de Lisboa"...
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