Como aborrecem as paragens onde a natureza se apresenta sempre de imutável fisionomia...
Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada 'spera
Tudo que vem é grato.
Ricardo Reis
3 comentários:
Cá vim beber mais um lindo poema...
Um bom dia de sol!
" AO QUE NADA ESPERA TUDO O QUEVE É GRATO " sublime
Morgaine
A senhora da magia
:)
"Obrigadas"(!) a ambas e espreguicemo-nos ao sol(não sei se será conselho ajuizado)...
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