ideias para negócios em tempos de crise

ou ideias para sobreviver na crise

há uns tempos escrevi aqui a propósito de outras coisas, o que a auto-promoção pode fazer pela imagem que os outros têm de nós.
é célebre a história da primeira audição de dois tipos que precisavam de de um guitarrista e um cantor para a banda que pretendiam criar:
o guitarrista foi fácil escolher, já que um era claramente melhor que todos os outros. quanto ao cantor, tiveram um problema: havia um tipo que cantava bastante mal, mas estava tão convencido que cantava bem que eles não tiveram coragem de o mandar embora. essas duas personagens são agora conhecidas como the edge e bono vox.

para aqueles que não têm coragem para a auto-promoção, existem empresas que tratam disso a troco de uma módica quantia.
se pensarem em termos de investimento (tipo casal de coelhos na toca), verão que não é um produto tóxico e é de rendimento garantido.
a the cv house é uma seríssima empresa britânica, sem o mínimo de vergonha, que pode tratar desse embaraçoso assunto de nos auto-promover sem problemas de consciência.
no seu website poderão ler alguns testemunhos.
o financial times escrevia há uns tempos que
kerr wells, who now runs his own company, attivo global learning, paid bradley cv's about £650 to write his resume. when he got the first draft back, he says, it made him sound so good, "i was almost embarrassed". did it work? when mr wells had his first cv written in 1998 he was earning £35,000; 10 years later he was on £120,000. "you've got to be up to the job too," he says. but he recalls sending his cv to the chief executive of a european bank and getting back the two-word response: "let's talk."

o cv pode ser um resumo da nossa vida profissional e/ou académica.
mas também pode ser um instrumento profissional determinante (seja ou não literalmente factual).