7 de janeiro de 2009
Tradição e Modernidade ou o inconciliável
Este belo anfiteatro de Éfeso tem capacidade para cerca de 25.000 espectadores. O que me leva a referi-lo neste post é a seguinte curiosidade: utilizado para diversos concertos nas décadas de 80 e 90, deixou de ter essa funcionalidade a partir de 1999, ano em que decorreu um concerto do músico Sting. A mudança de decisão deveu-se ao facto de, após o concerto, se terem assinalado danos consideráveis no que diz respeito à deslocação de parte da sua estrutura. O motivo foi a excessiva potência do equipamento utilizado.
Não posso deixar de pensar: how fragile we are...
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8 comentários:
aconteceu o mesmo num concerto do bruce num estádio.
a estrutura começou a vibrar porque os saltos cadenciados, numa cadência 'assassina' em termos de engenharia, fizeram que a estrutura ficasse seriamente abalada.
quanto a éfeso, é um local nesta casa bastas vezes referido a propósito da maria que para lá terá ido depois da morte do filho.
pela minha parte lembro de 2 vezes:
1 a propósito da visita do bento 16
http://diasquevoam.blogspot.com/2006/11/o-creminoso-volta-sempre-ao-local-do.html
2 a propósito de como fazer um presépio:
http://diasquevoam.blogspot.com/2007/10/como-fazer-um-prespio.html
como agora escrevo pouco, sempre podem ver o que escrevia quando escrevia...
Vou espreitar logo que tenha tempo, já agora irei também reparar se existe alguma referência - a propósito de Éfeso - à belíssima biblioteca que, ao que dizem os turcos, foi uma das grandes maravilhas do mundo (tenha sido ou não, é belíssima).
Também irei postar um dia destes uma fotografia sobre as cercanias da tal casa onde se diz ter vivido Maria:) (é assim como que um pequeno muro das lamentações, mas este com "messages in a bottle" com desejos de um mundo melhor, numa versão mais positiva do visitado pelos judeus):)
o muro das lamentações também tem mensagens de desejos de um mundo melhor.
umas das coisas que aprendi por lá foi que os israelitas não são todos iguais e aqueles marcianos de trancinhas até são uma minoria no conjunto do país, sendo que são uma percentagem considerável na cidade de jerusalém.
a parte mais abstronça até me pareceu a grande divisão entre homens e mulheres, com estas a terem direito a apenas um cantinho do lado direito ao jeito tudo ao monte.
Usar aparelhagem no teatro de Éfeso??? Que assassino.
Neste teatro uma pessoa na última fila ouve uma conversa em voz baixa de quem está no palco.
Cara Teresa. A fachada da biblioteca é lindissima, mas nunca foi Maravilha do Mundo. Esta era o templo de artemisia.
Caro Carlos
È certo que os trancinhas são uns tipos esquisitos, mas eu estive lá em pleno Sabath, ae andei por todo o local, entrei no subterrâneo do lado esquerdo, abri os armários todos, folheei as torahs e os talmudes e ninguém me disse nada nem sequer se importaram nada com isso. Aliás nem sequer me ligaram pevea. Infelizmente não posso dizer o mesmo dos vizinhos do primeiro andar.
caro luís,
a questão da amplificação sonora em grupos que não tocam instrumentos acústicos é, digamos, uma inevitabilidade.
podiam era evitar tocar ali.
mas a memória dos concertos dos pink floyd em anfiteatros romanos é demasiado tentadora.
quanto ao muro das lamentações e aos vizinhos de cima, a coisa pia muito mais fina.
eu também lá estive em dois dias de sabath.
talvez não tenhas tido problemas com as toras e qualquer outro documento que estava na sinagoga para qualquer judeu, ou entendido como tal, queira mexer. afinal estão ali para isso.
quanto à mesquita da pedra ou o acesso à esplanada das mesquitas, fui várias vezes barrado...por soldados israelitas que me impediram o acesso.
e se quiseres apanhar um taxi, andar de transportes públicos, comer num restaurante, não consegues porque os malucos das trancinhas não deixam e têm naquela cidade os votos suficientes para decidirem, ao contrário de tel aviv ou jaffa, por exemplo, onde, tal como eu os consideram lunáticos.
e quanto a fundamentalismo, experimenta ir com o teu carro e atravessar um dos seus bairros num sabath...
vai mas antes marca uma visita ao batechapas mais próximo.
Só com tempo para agora aqui vir, ainda irei espreitar as referências do Carlos no 1º comentário.
Quanto à biblioteca ser uma maravilha do mundo, é o orgulho dos cidadãos que assim a terá classificado certamente.
Relativamente aos "marcianos de trancinhas", (muitas aspas para "alguns" que possam espreitar não me chamarem etnocêntrica) penso que se encontram em maior número nos States do que em Jerusalém :)
em jerusalem, ao contrário das outras cidades de israel, são imensos.
e é esse numero que faz com que dominem a educação e a vida social da cidade.
nas outras cidades são diminutos e tratados como tal.
e especialmente odiados por viverem dos subsídios do estado e recusarem-se a servir o exército por não reconhecerem autoridade ao estado de israel porque o profeta ainda não aterrou no monte das oliveiras.
quanto a nova iorque e antuérpia, há de facto muitos, mas percentualmente irrelevantes na cidade
Caro Carlos
O acesso ao monte do templo era livre (fora das horas das orações) incluíndo o acesso ao interior da cúpula e a Al-Aksa até 2003, quando um fundamentalista protestante americano tentou incendiar a mesquita e logo a seguir a visita do Sharon, que precipitou a 2ª intifada.
Desde então o acesso aos "ímpios" é apenas permitido às Quintas e Domingos de manhã, pela porta existente sobre o muro das lamentações.
A esplanada das mesquitas é guardada 24h/dia por soldados da divisão Drusa (muçulmanos) do exército Israelita.
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