1 de dezembro de 2008

Procure o agente mais próximo

Toca a ir passear para a rua. de capota levantada e auto-rádio na berraria.
Reinava o ano de 1954, pois era.

3 comentários:

teresa disse...

E não haveria certamente amigos do alheio a subtrairem auto-rádios das viaturas...

gin-tonic disse...

Havia, Teresa, em menor escala, é certo, mas havia. Não sabíamos a não ser que fossem casos de bairro, porque as notícias de roubos e assaltos eram cortadas pela censura, para que o povo se sentisse em "segurança". Não nos podemos esquecer que, aquando das grandes cheias na região de Lisboa em 1967, até o real número de mortos esconderam. Como esconderam que foram os estudantes que, juntamente, com as populações andaram em operações de salvamento e socorro. Não se podia saber que não existia protecção civil e que, de modo algum, estávamos preparados para catástrofes como aquela. Hoje parce que também não mas isso já é uma outra história...

teresa disse...

Quanto à resposta do Gin e sabendo que havia censura, é certo que muitas das situações não chegavam a pertencer ao domínio público...
Hoje em dia até há quem afirme (será uma teoria da conspiração?) que certas "desgraceiras"(não me ocorre outro termo mais correcto) como raptos e assaltos) são empolados nos noticiários dias a fio, a fim de que se não reflicta sobre questões mais críticas do nosso descontentamento colectivo... uma coisa é certa: como gosto de espreitar alguma imprensa europeia online (Itália, França, Espanha) sempre que resta algum tempo, tenho-me perguntado como é que algumas notícias "de peso" são veiculadas em países próximos na mesma data, não chegando sequer ao nosso (também já ouvi falar em pressões sobre jornalistas, será?). Talvez seja melhor "pegar com pinças" no assunto:)