Ah! Eu bem digo que no São Martinho é mais água-pé! Este tipo de duplas grafias não é caso nada raro. Se a ortografia não passa de uma convenção, a única razão porque persistem (já que a escrita mostra até às grandes convenções inúmeras variantes para cada palavra) é justamente não haver lógica sequer razão na evolução ortográfica.
T, encontrei mais uma achega no blogue "Covilhã" relativamente às grafias geropiga/jeropiga. Aqui vai:
«Contrariando o vosso excelente glossário de erros, parece mesmo que geropiga existe (ou existiu...) de acordo com Camilo C. B. no seu "Vinho do Porto", que se debruça precisamente sobre esta polémica. Então (segundo o "Dicionário de Português de Constâncio") Jeropiga seria uma bebida medicinal, ajuda ou clister, enquanto Geropiga era o licor do mosto (pag. 27, ed. Frenesi).»
Uma coisa é não se apreciar a bebida por aí além, mas ... clister?...não havia "nechechidade" :)
Em noite de batons que permitem beijos, que se fale também de Jeropiga. Nenhum dos Dicionários cá da casa registam a palavra "geropiga" O mais completo, cá da casa, note-se o "Dicionário de Morais", no seu vol. VI, e segundo as regras do Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 10 de Agosto de 1945,define: "Jerpopiga, s.f. (de xarope). Vinho cuja fermentação foi suspensa com aguardente na proporção de 20 a 25%// Bebida alcoólica, feita com mosto, agauardente e açúcar, e tembém chamada "angélica": "bebia-se muita jeropiga capitosa, para, por meio da eternização alcoólica, dar alor aos voadouros da esperança", Camilo, "Maria da Fonte, 19;"Quanto ao mecanismo de ingerir a jeropiga no corpa humano, deveria ter explicado que funciona por meio de taça, cálice, copo, garrafa, pichel,cabaça, canjirão..." Camilo, "O Vinho do POrto", 35// Vinho ordinário"
5 comentários:
http://letratura.blogspot.com/2007/01/jeropiga-ou-geropiga.html
http://www.catavino.net/blog/the-foundation-of-portuguese-table-wines/
Ah!
Eu bem digo que no São Martinho é mais água-pé!
Este tipo de duplas grafias não é caso nada raro.
Se a ortografia não passa de uma convenção, a única razão porque persistem (já que a escrita mostra até às grandes convenções inúmeras variantes para cada palavra) é justamente não haver lógica sequer razão na evolução ortográfica.
T,
encontrei mais uma achega no blogue "Covilhã" relativamente às grafias geropiga/jeropiga. Aqui vai:
«Contrariando o vosso excelente glossário de erros, parece mesmo que geropiga existe (ou existiu...) de acordo com Camilo C. B. no seu "Vinho do Porto", que se debruça precisamente sobre esta polémica. Então (segundo o "Dicionário de Português de Constâncio") Jeropiga seria uma bebida medicinal, ajuda ou clister, enquanto Geropiga era o licor do mosto (pag. 27, ed. Frenesi).»
Uma coisa é não se apreciar a bebida por aí além, mas ... clister?...não havia "nechechidade" :)
Em noite de batons que permitem beijos, que se fale também de Jeropiga.
Nenhum dos Dicionários cá da casa registam a palavra "geropiga"
O mais completo, cá da casa, note-se o "Dicionário de Morais", no seu vol. VI, e segundo as regras do Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 10 de Agosto de 1945,define:
"Jerpopiga, s.f. (de xarope). Vinho cuja fermentação foi suspensa com aguardente na proporção de 20 a 25%// Bebida alcoólica, feita com mosto, agauardente e açúcar, e tembém chamada "angélica": "bebia-se muita jeropiga capitosa, para, por meio da eternização alcoólica, dar alor aos voadouros da esperança", Camilo, "Maria da Fonte, 19;"Quanto ao mecanismo de ingerir a jeropiga no corpa humano, deveria ter explicado que funciona por meio de taça, cálice, copo, garrafa, pichel,cabaça, canjirão..." Camilo, "O Vinho do POrto", 35// Vinho ordinário"
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