14 de setembro de 2007

a asae e os porcos (era para escrever os porcos da asae, mas quero evitar segundos sentidos)

no passado mês de agosto, uma azarada condutora viu atravessar-se na sua frente um javali.
o resultado do inesperado encontro foram umas amolgadelas no carro e a morte do javali.

como tem sido prática há muitos anos, a gnr de monção decidiu oferecer o javali com perto de 100 quilos ao centro paroquial de barbeita que assim pode oferecer aos seus beneficiários uma refeição diferente e com menos custos.

há uns tempos, a misericórdia de uma vila do alto alentejo, que tinha há dezenadas de anos uma pocilga onde alimentava meia dúzia de porcos para alimentar os seus beneficiários, teve que a fechar por ordem da omnipresente e omniprepotente asae.
o resultado foi que que aquela misericórdia deixou de ter carne a baixo custo (os porcos eram alimentados principalmente com base em dádivas dos habitantes da vila) porque a misericórdia não matava os porcos num matadouro (fazia umas 'selvagens' matanças do porco por alturas do natal), a alimentação dos ditos incluia restos de cozinha (como toda a vida em séculos se alimentaram porcos domésticos) e a pocilga não cumpria as regras comunitárias.

felizmente que a asae não tropeçou no posto da gnr de mação para perguntar ao defunto javali qual a sua dieta alimentar e se os locais de pernoita cumpriam as regras comunitárias.

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