4 de janeiro de 2007

O que é que hei-de ser, quando for grande?

O que eu queria ser quando fosse grande?
Bem…
Dizem-me que quando era muito pequenino, tão pequenino que nem me lembro de o ser, dizia que queria ir para as obras “ser pedreiro e comer açorda toda a vez!”.
Mais tarde, depois de começar a pensar, desisti do projecto. Nessa altura, via televisão a preto-e-branco e achava as touradas maravilhosas – especialmente as monumentais e à antiga portuguesa – passei a querer ser forcado. Um dia, anos mais tarde, vi-me defronte um bezerrito: fugi e desisti de querer ser forcado.
Nessa altura era adolescente. Passei a não querer ser nada até que tive que escolher ser alguma coisa, e escolhi. Hoje sou essa coisa que escolhi, um dia. [desencantem-se, nunca foi vocação]
Agora, espero que não seja já grande demais. Acho que ainda não sou o que esperava de mim!


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