24 de maio de 2006

Já não há heróis

Tenho uma dispersa e heterogénea, para não dizer confusa e anárquica, ideia do que é um herói.
Li a Biblioteca dos Rapazes e a das Raparigas, o Delly, A Biblioteca Rosa, a saga da Brigitte, a tia Enid Blyton toda, os Falcões e Mundo de Aventuras e misturo imagens e aventuras. Do bom e do mau.
Dos livros tenho duas referências fundamentais: O Capitão Ahab da Moby Dick e o Capitão Nemo. Ambos solitários, numa demanda interior completamente à margem de tudo. Dos limites também
.

Claro que adoro o Corto, mas li aos meus dezasseis ou dezassete anos. Nos anos setenta devorava e era fã da Mafalda e do Quino. Achava genial. Ainda tenho gags da Mafaldinha na ponta da língua. São tão actuais agora como há 30 e tal anos atrás,

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Da Bd : Adorava o Alex Raymond é bom de ver.Até baptizei um gato com o nome de Flash Gordon.Mas acho que preferia o maléfico imperador Ming. Sempre tive um fraco por maus.
Dele ainda, o Agente X 9, com argumento de Dashiell Hammett. Maravilhoso e ainda os tenho a todos.
Apaixonei-me por este senhor, apesar da chata da loura.
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Preferia a pérfida Pagan Lee. O Raymond morreu cedo de mais..infelizmente..num estúpido dum acidente.
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Mais tarde na fase pop foi o Bruno Brazil o eleito..eu sei..a piroseira do Vance. Mas eu GOSTAVA:)
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Tenho tantos ainda por aqui a rondar. É melhor fechar o post:)
Afinal o Vicente adormeceu usando como almofada a minha mão esquerda. Escrever só com uma mão tem as suas vantagens!
Se tiver que escolher: definitivamente a acutilante Mafalda e o Rip Kirby. Ou a Pagan Lee:) Ai que entrei em looping! Socorro!

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