a questão é esta:
o fabricante de biscoitos para cães, que utiliza ingredientes alimentares recomendados para a limentação humana para produzir esses alimentos não poderia fazer isso mesmo:
mandar os ingredientes recomendados para a alimentação humana.
com essa indicação escrita na embalagem
ou então:
as 42 toneladas de alimento para cães tiveram um determinado custo para o fabricante.
não seria mais recomendável doar o valor do custo de produção desses alimentos?
ou ainda:
simples... muito simples... se aquele nutriente pode alimentar com segurança humanos, não seria mais recomendável retirar a indicação de comida para cães?
todos sabemos que o prazo de validade de um alimento não acaba no dia a maior parte das mezes nem no mês, nem no ano, que está indicado como 'consumir antes de'.
porque razão devolvemos se tiver ultrapassado por um dia essa data?
a minha questão não está no facto do alimento para cães não alimentar pessoas.
obviamente que alimenta.
tal como os alimentos para as pessoas alimentam cães.
a questão está no respeito pelas pessoas.
eu julgava que era uma questão simples...
afinal parece que não.
na primeira guerra mundial os soldados bebiam urina (que era igualmente utilizada para lavar feridas) nas trincheiras.
a muitos serviu para sobreviver.
vamos mandar contentores de mijo para o quénia?
afinal eles não estão em condições de recusar: têm fome e sede
e ratos, para se alimentarem.
na china usam-nos para a alimentação. e são biliões
já agora, para rematar:
uma questão é
eu, num determinado local, com determinados recursos. ter que me socorrer de tudo o que tenho para me alimentar (tipo comer cadáveres de humanos, coisa que já por diversas vezes aconteceu)
outra,
é eu estar a jantar no tavares e guardar os restos do meu prato para dar a um sem abrigo e dizer que ele tem obrigação de aceitar os meus restos porque não tem mais nada para comer.
a empresa em questão deu os restos do que utiliza para fabricar a comida para cães...
e ainda deve ter tido dedução à colecta no irc lá da terra...
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