20 de junho de 2005

Pode-se fazer um broche a rir? Gosto daquele diálogo permanente com um caralho dançante e esticado. Gosto de o entender, tratá-lo como uma pessoa a quem queremos perceber e com a língua delineá-lo... Saber que temos o poder de o domesticar, de o fazer crescer, talvez de cantar por dentro e sentir tudo a agitar-se, sentir e ser . E rir. Alto. Pela vontade e bem estar que dá.
Ainda complicamos muito o sexo. E ele é tão simples, tão efusivo, tão natural.
Ainda não aprendi se temos que fazer de tudo isto um acto religioso e soturno. Se é para aprender isso, quero que se lixem.
Chamam a fazer um broche , sexo oral. De oralidades estou farta, prefiro mesmo os sabores na minha boca, de perder a cabeça, de sentir que estou viva, que existam momentos de ir e de vir.
E com tudo isto.
Sem dúvida .

(tranquilizem-se as almas . estava a reescrever algumas coisas no post. mas dada a vossa inquietação legítima, fica mesmo assim. compreendo a vossa pressa.)

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