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fonte: b.auctionners>; foto «Rue de Vilin, Paris, 1959»; autor: Willy Ronis)
Não saibas: imagina...
Deixa falar o mestre, e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.
Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um a-bê-cê secreto
Que soletres à margem das lições...
Voa pela janela
De encontro a qualquer sol que te sorria!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Aias da fantasia...
Miguel Torga
3 comentários:
Adorei: a fotografia e o poema. Remete para cheiros, ambientes, vivências de cada um, passadas e presentes...
Bom fim-de-semana, Branca:)
tudo lindo :)
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