16 de fevereiro de 2010

uma biblioteca chamada red phone box

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... foi numa aldeia de inglaterra... quando ameaçaram dar sumiço à “red phone box” os habitantes trataram logo de encontrar uma solução para a conservarem. compraram e transformaram-a numa biblioteca, aberta 24 horas por dia, 7 dias por semana... 365 dias por ano... espero que nunca se lembrem desaparecer com os nossos marcos do correio, mas se um dia assim o for, gostava que tivessemos uma ideia destas...

3 comentários:

T disse...

Mas mais ampla:)

teresa disse...

Que giro! Há dias, quando fiz este post
http://diasquevoam.blogspot.com/2010/02/na-voragem-do-tempo-escolas-e-cabines.html
tinha precisamente pensado na imagem que acabas de postar, mas acabei por colocar a das cabines que fotografei em Óbidos, essas ainda não convertidas em bibliotecas juvenis:)

gin-tonic disse...

As nossas ideias, caríssimas J., não recaem em coisas simples e bonitas. São masi ideias megalómanas, de encher o olho, assim um pouco como desventuras Santana Lopes para o Parque Mayer, ou ideias pífias como aqueles mamarrachos que um dia João Soares colocou no Martim Moniz. Ainda lá estão dois ou três.
Para se chegar a ideias como esta é necessário amor pelos livros, pela cultura.
Um pouco, talvez, a despropósito,viu-se nos tempos da infância, no Jardim Constantino, aquele armário de ferro, o funcionário da câmara que facultava livros.
Ainda maia a despropósito, porque de cinzas é esta quarta-feira, o começo de uma terna crónica de António Lobo Antunes: “No Carnaval vestiam-me de minhota e ficava três dias sozinha na varanda a lançar para as árvores do Jardim Constantino serpentinas que baloiçavam nos ramos até a chuva da Páscoa as desbotar.”