Já sabia que, mais tarde ou mais cedo, iria acontecer – bebeu hoje a última chávena do chá com que Margaret o presenteou no último Natal - “Le Thé du Père Noel”, chá com aromas e sabores de canela e laranja. Desenha-se uma certa melancolia, sem ele as tardes de chuva não serão bem as mesmas. Claro que beberá outros chás, talvez a mesma tranquildade das tardes de inverno, mas aquele era o chá do Pai Natal dado pela Margaret que sabe que ele gosta de chá e do Natal. O chá vende-se em algumas casas, mas, por motivos que não sabe explicar claramente, não é bem a mesma coisa.
Dizia a Livia, que em Goa isso aprendeu, que o chá não se bebe sozinho, tem um contexto e é por isso que existe uma velha canção a que deram o título de "Tea For Two".
Mas a Primavera não tarda. E melhor que a Primavera é estar à espera dela.
Dizia a Livia, que em Goa isso aprendeu, que o chá não se bebe sozinho, tem um contexto e é por isso que existe uma velha canção a que deram o título de "Tea For Two".
Mas a Primavera não tarda. E melhor que a Primavera é estar à espera dela.
1 comentário:
Todos os serenos rituais merecem destaque.
O chá (ou tisanas) é um deles.
Também recebi, há dois anos, um chá de Natal, este comprado na Alemanha, numa enorme loja, aberta todo o ano, com artigos alusivos à quadra.
Pelo catálogo do estabelecimento que acompanhava a mágica bebida - não recordo o sabor a laranja, mas sim o predomínio da canela-,fiquei a pensar que seria uma sítio de encantamento para os maiores adeptos desta data. Será, talvez, uma forma de a perpetuar ao longo do ano ou talvez não, dado tudo ter a sua época própria.
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