10 de março de 2008


As batas eram um verdadeiro martírio. Primeiro as de uma sarja muito grossa, que ganhavam bicos e eram desconfortávei. Depois inventaram estas de terylene. Faziam uma electricidade estática de estarrecer e eram desagradáveis em contacto com a pele.

Os bolsos das minhas batas eram o desespero da minha mãe, porque eu, colectora como ainda sou, guardava aí todos os meus tesouros. Nem falo dos borrões de tinta permanente e dos guache, que são óbvios em mim. Nem de todas as pedrinhas, plantas e outras porcarias com que eu atulhava metódicamente os bolsos.

Acho que só depois do 25 de Abril deixei de usar a dita cuja bata, vivam os capitães, vivam!

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