Nos Estados Unidos uma criança de três anos morreu porque a mãe acha e defende publicamente que é possível tratar a infecção pelo VIH e a SIDA por métodos naturais. Isto não aconteceu no Malawi. Trata-se de uma mulher aparentemente upper middle class, boa comunicadora e que defende energicamente a sua crença irracional.
Poderão ser adiantados múltiplos argumentos para justificar a atitude da mãe: ter levado na cabeça quando era criancinha, negação patológica, conspirações do grande capital imperialista da indústria farmacêutica. A verdade é que uma criança de três anos morreu sem qualquer tratamento. Não posso garantir que sobrevivesse, apesar de um acervo de evidência que demonstra que o tratamento adequado resolve positivamente a grande maioria destas situações. Recuso-me é a aceitar que, em situações semelhantes, uma criança não seja imediatamente retirada aos progenitores e entregue a quem lhe preste os cuidados necessários.
Estou curioso de ver o que acontece ao irmão de sete anos.
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