Talvez seja das coisas que me dê mais prazer fazer ao fim de semana. Bem, outras há, mas não vou referi-las.
Esticar-me na cama ou no sofá, com o ventinho que vem da janela, fechar os olhos para o mundo e dormir e mais dormir. Quando acordo, parece que o dia dobrou de tempo. Lamentavelmente durante a semana não é prática aconselhável. Por isso lá andamos birrentos, a bocejar e a implicar uns com os outros.
Estava mesmo agora a ver um programa sobre uma cidadedezinha do Brasil, que se tornava fantasma no período da sesta. E pensei,porra, estou podre de inveja.
Sim, sim. Eu até adormeço num concerto de jazz. No avião ao fim dos primeiros dez minutos. Dormi as nove horas ou dez de Cancun/ Lisboa, só sendo acordada para comer. Passei a vergonha em Sampa de ser acordada pelo motorista do autocarro (onibus Orlando? ), para saír do mesmo. Dormi dez horas ininterruptas Londrina/Sampa.
Talvez seja uma sono-dependendente. Uma adicta.
Já tive um namorado dessas áreas do sono, que dizia isso mesmo. O pior é que dormia a sono solto, mesmo estando ele cá. O que valia era o bom feitio do dito e enquanto me via dormir (e ouvia) ,cogitava novas doenças para me atribuir. Simpático.
Pensei que quando envelhecesse me curaria. Acho que estou pior:)
Por acaso, um dos meus policiais favoritos é o The big sleep. Recomendo! Leiam e vejam. Chandler, aliado a Bacall, Bogart e Hawks no filme. E depois de o lerem venham dizer-me que o livro policial é uma literatura menor! Eu digo-vos.
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