seja por comedimento, recato ou outra qualquer razão, o novo director geral da buchholz veio afirmar ser um exagero a notícia da sua morte (upps... isto foi outro que escreveu...).
ficamos assim a saber que o que se poderia achar pré-falência é 'um período de dificuldades'.
antes assim, se assim for.
tirando o pequeno pormenor de achar que este desmentido é uma facada (parafraseando o nosso primeiro) numa possível onda de solidariedade que se pudesse gerar à volta da merecida recuparação da saúde financeira da livraria, esperemos que, mesmo assim, a recuparação seja franca e rápida.
segue a notícia do público de hoje sobre o assunto:
Director da Buchholz Nega "Pré-falência" Quinta-feira, 06 de Janeiro de 2005
José Leal Loureiro, o novo director-geral da Buchholz, disse ontem à Lusa que a livraria não está em situação de pré-falência mas apenas a recuperar de uma fase crítica. Loureiro reagiu a um e-mail que em poucas horas se espalhou por centenas de endereços alertando para uma alegada situação de pré-falência.
"Pré-falência parece-me uma expressão demasiado violenta", comentou o responsável, acrescentando que a mensagem anónima terá sido remetida "por algum cliente bem intencionado, que julgou assim dar o seu melhor para ajudar a livraria". E acrescentou: "A livraria teve um período de dificuldades, relacionado com a própria conjuntura do país, mas agora vai retomar os eventos que costuma acolher."
O novo director-geral da Buchholz disse ainda que a livraria está a preparar um reforço de capital, a tentar incrementar as vendas e reduzir alguns custos para "voltar a funcionar em pleno".
Segundo José Leal Loureiro, alguns importantes editores tinham cessado os fornecimentos à livraria devido às dificuldades financeiras da Buchholz, mas já os retomaram: é o caso da Difel/Gótica, Caminho, Europa-América ou Dinalivro.
A Livraria Buchholz foi fundada em 1943 pelo livreiro alemão Karl Buchholz e começou por estar localizada na Avenida da Liberdade em Lisboa. Em 1965 instalou-se na Rua Duque de Palmela, onde funcionava também uma galeria na sua cave até 1974.
Actualmente, o espaço acolhe uma secção de música clássica e etnográfica, mantendo-se a restante livraria generalista.
Sem comentários:
Enviar um comentário