

Bom, com tudo isto, a gente fica mesmo sem saber se o filme é mesmo tão mau que mereça o linchamento (como se sabe uma invenção do americano Lynch, não o David) e por isso as salas onde o filme persiste continuam a registar boas audiências. Azar dos távoras. Por mim confesso que continuo a prefirir o "Amores perros", mas Babel, meus caros, está longe de ser um mau filme. A propósito, também gosto muito de "O triunfo da vontade" da Leni Riefenstahl, apesar de nazi primário e de Intolerance, apesar de americano primário, e do Couraçado Potemkine, apesar de comunista primário. E também não perceberam o que faz lá a espingarda do japonês, coitados. Não sabem que em 1853 foi o comodoro americano Perry que forçou os japoneses a abrirem os seus portos ao comércio dos usa. Azar dos távoras, que eles aprenderam bem depressa. Em resumo, continuem a ler as críticas, mas não se fiem nos críticos que utilizam argumentação primária e sectária.
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