27 de junho de 2013
Monte Crasto
Qualificado como uma bebida sã, higiénica e saudável.
Anúncio ao vinho espumante Monte-Crasto, 1939.
26 de junho de 2013
Lisboa acantonado promontório *
Lisboa do alto. Chegam fragmentos de conversa no fim de tarde sob o calor estival "há uma grua que destoa na paisagem… casas degradadas". Num dia assim luminoso, só consigo fixar-me no conjunto.
E olhando as nuvens dedilhadas pelo vento
Sentindo a terna dor do teu sentir sentido
Peço-te, Lisboa
Surge de novo bela
Reinventa
A santidade perdida do teu emblema - Ana Hatherly, “O terceiro corvo” (excerto)
*título de poema de João Miguel Fernandes Jorge
25 de junho de 2013
Maçãs golden
Calor… até o transporte de Sintra para a Praia das Maçãs fica por ali parado, ninguém parece fazer o mais pequeno movimento para o apanhar. Mudou de cor, aproximando-se dos parentes citadinos. A praia já conta com alguns veraneantes, embora (diz-se) a água continue gélida.
24 de junho de 2013
CottineLli e a Jazz Band
Depois de ler este maravilhoso post da Ana Marques Pereira, não resisti a espiolhar a minha colecção de Abczinhos e fotografar o modelo desta construção de papel made by Cottinelli Telmo. Encanta-me esta completude que permite a internet, a partilha de gostos que reconstituem um brinquedo de papel editado em 1922. Leiam primeiro este belo texto, depois vejam , as referidas fotos. Obrigada Ana.
, as referidas fotos. Obrigada Ana.
, as referidas fotos. Obrigada Ana.
23 de junho de 2013
Festas Populares
De Norte a Sul de Portugal, aldeias, vilas e cidades enfeitam-se para as suas gentes festejarem o seu santo padroeiro.
A tarde está a cair, a festa vai começar!
Pormenores
A arquitectura tens destas coisas! Há pormenores que me prendem o olhar! Beiral, cinco simples óculos numa fachada branca e um banco de pedra bujardada! Pormenores que datam e definem bem o edifício.
A casa de petiscos Oficina
O gaspacho do Miguel no restaurante Oficina ou melhor dizendo, casa de petiscos, na Mexilhoeira Grande. Uma casa cheia de coisas boas com nomes surpreendentes e. a preço módicos. Há quem lhe chame a Vila Lisa dos pobres. A dona é uma verdadeira força da natureza e há que seguir os seus conselhos. E já agora, beber o vinho do Alvor.
21 de junho de 2013
O berbigão
Compra-se o berbigão no Mercado de Portimão. O vendedor acrescenta um saquinho de água do mar para o lavar como o preceito manda. O resultado é este arroz delicioso,a modéstia foi de férias.
16 de junho de 2013
13 de junho de 2013
Há dias assim
"A cidade de Manhattan parou na quarta-feira: dois limpadores de janelas em Manhattan tiveram a vida presa por um frio depois do andaime em que trabalhavam se ter partido a 180 metros de altura."
(Correio da Manhã, hoje)
"Um homem de nacionalidade nigeriana, de 29 anos, foi resgatado com vida depois de ter passado dois dias debaixo de água, respirando através de uma bilha de ar de pouco mais de um metro numa casa de banho de um rebocador que naufragiou no oceano Atlântico."
(A Bola, hoje)
(A Bola, hoje)
12 de junho de 2013
Virando uma página
Encontra-se de tudo, dentro de um livro. Este papelito, encontrado num manual de física dos anos 30 do século passado, é bem exemplo disso.
Uma questão ambiental...
Sul. Sol a invadir a casa.
Vizinhança ruidosa de duvidoso gosto musical. Fuga, caminhada pela reserva
natural. Interlúdios: a compilação de crónicas de M. A. Pina, na acutilante frescura das palavras "talvez ninguém verdadeiramente parta, e fique parado
para sempre ao fundo da rua, voltando-se para trás. Ou então talvez as viagens,
todas as viagens, sejam um longo caminho para regressarmos a algum lugar
interior e essencial de onde não se pode sair. "
10 de junho de 2013
Uma horta vertical
Eu andava a namorar hortas verticais, para os meus cheiros. O meu Miguel Gil, reconverteu estes recipientes do Ikea (50 cêntimos cada) nesta instalação. Ficou lindo, não ficou?
7 de junho de 2013
Ainda pela Carris
Sento-me à toa, num banco livre, sem olhar ao parceiro do lado. Ouço-o, mas não o vejo e penso, outro ao telemóvel. Discursa ininterruptamente, sinto uma certa piedade pelo interlocutor. " A crise, a troika, o Passos, os sindicatos a crise, eles escreveram na parede sobre a dívida, etc e tal".
Não estranho, toda a gente fala nisto, mas admira-me a ausência de pausas. Miro-o de soslaio e agora comenta a excentricidade dos penteados africanos, usados pelos jovens que atravessam a correr para a Nova. De telemóvel nada. O senhor nem precisa.
À volta tudo finge não reparar, contidos sorrisos e talvez compreensão. Talvez não, ela é visível.
Sai a correr do autocarro, tropeçando nas pessoas, continuando sempre a falar sem parar. Da janela vejo-o a flutuar quase pela rua fora.
Lembrei-me então da história do senhor Sommer. Talvez seja levado pelo vento.
Não estranho, toda a gente fala nisto, mas admira-me a ausência de pausas. Miro-o de soslaio e agora comenta a excentricidade dos penteados africanos, usados pelos jovens que atravessam a correr para a Nova. De telemóvel nada. O senhor nem precisa.
À volta tudo finge não reparar, contidos sorrisos e talvez compreensão. Talvez não, ela é visível.
Sai a correr do autocarro, tropeçando nas pessoas, continuando sempre a falar sem parar. Da janela vejo-o a flutuar quase pela rua fora.
Lembrei-me então da história do senhor Sommer. Talvez seja levado pelo vento.
Pela Carris
No
autocarro ouço a história dum rapaz ao telemóvel. Foi a uma entrevista
de trabalho, propuseram-lhe um período de experiência remunerado com um
horário de doze horas por dia e a possibilidade um posterior contrato de
trabalho. Ele não tinha a certeza de estar satisfeito. Entretanto não
tinha dinheiro para chegar a casa, teria que saír a meio do trajecto e a
mãe não lhe atendia o telefone. Deve estar acordada, dizia ele, mas
não gosta de fazer nada logo de manhã. Mas o drama do miúdo era: será
que devo estar satisfeito ou não?
Fiquei com a mesma dúvida. Estive tentada a dar-lhe uns euros para o bilhete de chegada a casa. Mas pensei: esta atitude parecerá mal?
Fiquei com a mesma dúvida. Estive tentada a dar-lhe uns euros para o bilhete de chegada a casa. Mas pensei: esta atitude parecerá mal?
6 de junho de 2013
Mimos e Miosótis
Somos o que comemos, pois é bem verdade.
Quando nos esquecemos de algumas premissas e hábitos de vida saudável.
os maus resultados são mais que evidentes. Ninguém disse que ser
diabética e hipertensa era tarefa fácil de gerir, mas tenta-se.
No caso, não se trata de modas passageiras e efémeras, mas sim de uma
tarefa para a vida. Que se cumpra. A Miosótis com os seus saborosos e
diversificados cogumelos, mirtilos e outros miminhos ajuda muito a viver
deliciosamente. Apesar de tudo.
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