Andar descalça na terra molhada do quintal, saborear bolas de Berlim, saltar muros com irmão do meio, ouvir histórias e ter livros de pano (onde estão eles hoje?) levados para todo o lado . Que todas as crianças tenham direito a ouvir canções de embalar, a contar as estrelas (sem a superstição de crescerem verrugas na palma das mãos) e a andar, pelo menos uma vez na vida, de carrossel (e neste particular estou a citar um escritor)na feira da aldeia.
2 comentários:
Olá!!
Eu nunca tive livros de pano. Mas no infantário havia um que me deixava louca. Com umas letras bem desenhadinhas, que me encantavam, mesmo sem eu saber ler.
O seu último desejo, citado ou não, é lindo. Mas em Portugal... onde andam os carrosséis?? E as (verdadeiras) feiras de aldeia??...
Olá Luísa,
Eu tive livros de pano, lavados todas as vezes que fossem necessárias, pois andavam comigo no meio dos «bolos» feitos no quintal com terra e água:)... ainda me lembro que eram da Majora, com especial destaque para o da «Carochinha» que terminava com um desenho impressionante do João Ratão «cozido e assado no caldeirão» (nunca percebi porque terminava de modo tão desastroso). Quanto ao desejo citado é do livro «Crescer Vazio» de Pedro Strecht... sobre as feiras de aldeia, é bem certo que já se encontram muito adulteradas e, sobre isso, já por aqui se tem postado.
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