1 de novembro de 2009

Não a mim...

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Quando se elege um motivo de interesse, surgem catadupas de coincidências e uma série de  elementos novos de todo o lado.
 A comprar dois livros a cinquenta cêntimos cada, da autoria de Alice Ogando com o pseudónimo de Mary Love, deparo-me com esta dedicatória que me faz sorrir. Da Delia para o senhor Doutor.
Beijo-te ternamente, diz ela.
Reinava o ano de 1948.

Entretanto espera-me o livro de contos do André Brun, marido de Alice.

4 comentários:

teresa disse...

Mary Love??? Será um pseudónimo ou um 'possidónio'?:)

T disse...

Tem muitos outros pseudónimos. Era uma mulher multifacetada. Teve que ganhar a vida pois claro, enviuvou bem cedo e a sociedade da época não era para brincadeiras. E ainda reeditou as obras do marido. Falo sempre da Alice Ogando com o máximo respeito.

teresa disse...

A minha intenção não foi a de desrespeitar, o comentário prende-se exclusivamente com o pseudónimo escolhido e não com a pessoa, T.

Neste particular sou adepta incondicional de António Sérgio (da não fulanização) e aqui, pouco portuguesa: quando a crítica mais ou menos ligeira surge é, em 98% dos casos, para com certas situações, e nunca como algo de pessoal, merecendo-me a biografia o mesmo respeito da de tanta gente mais ou menos conhecida publicamente...

Penso que tive um livro juvenil da autora, em português escorreito, sobre duas irmãs (uma muito bem tratada, outra muito castigada) com um enredo muito dramático, não apreciei, mas destaco a correcção da escrita, o que foi da maior importância para o 'crescimento' do leitor (neste caso da leitora):)

T disse...

Os pseudónimos eram ao gosto da época, como muitos outros autores.

Há quem seja possidónio e não use pseudónimo:)