26 de agosto de 2009

A noite corre

Estou aqui no trabalho, de janela aberta a sentir o cheiro do jardim e estranhamente acordada. Hoje ainda não tive a visita do meu amigo. Outro dia, por esta hora e sozinha no andar, sinto um olhar apoiado. Vejo um gato riscado sem vergonha nenhuma a observar-me no meio da sala. Pensei, estarei em casa? É que é igual ao Vicente. Mas não, estava aqui. Hoje pela certa tem uma lista de afazeres mais elaborada e esqueceu-se de mim.
E terei que arrumar as revistas e levá-las, deixar o espaço em ordem. Já terminámos a recolha sobre as Cheias de 67 e sobre o incêndio de S. Domingos de 1959. Outros registos se sucederão. A F trouxe-me uns brincos lindos e disse-me que uma amiga dela é assídua do Dias, por causa de Fajão. Sexta começarão as férias. Sinto-me inundada de tranquilidade. Isto parece um excerto do Querido Diário. Estou a pensar porém é se o gato gostará das bolachas de água sal que tenho aí. Isto é, se ele aparecer, claro. E é isto.

4 comentários:

erre disse...

E apareceu ou não?...
Podes sempre adoptar outro:)

T disse...

Já tenho três:)

Tuxa disse...

Quem é a F? A je?

T disse...

Toi même! ès a TF:)