5 de fevereiro de 2007

A propósito de um jogo

O Football é o desporto americano por excelência.
É o desporto onde o rigor e a procura da perfeição é levada ao extremo, nas escolhas dos treinadores, na preparação dos jogadores, no estudo dos adversários, no prática das jogadas. Nada é deixado ao acaso, tudo – tudo - é planeado… mesmo as situações que podem parecer mais confusas obedecem a um guião mil e uma vezes treinado. A improvisação é proscrita, é reservada apenas – e só apenas – para um último, e não previsto, imprevisto.
É também o desporto onde a estratégia de equipa mais conta, é como se fosse um jogo de xadrez onde, em cada jogada, todas as peças se movem em movimentos precisos, para anular e derrotar o adversário. Mas, ao mesmo tempo, toda a equipa gira em torno do herói – o quarterback. Tudo passa pelo quarterback, tudo… Ele é a força que faz mexer todas as peças do tabuleiro e é só ele que faz o passe milagroso ou o falhanço miserável. No fundo é ele que ganha ou perde o jogo e todos os outros jogadores não passam de figurantes de maior ou menor relevo.

O quarterback perfeito é um dos mitos americanos: decidir com acerto e executar na perfeição. Os nomes dos melhores quarterbacks farão sempre parte do hall-of-fame eterno.



O holder é aquele rapaz que está a segurar a bola para o kicker chutar. Entra em campo quatro ou cinco vezes só para fazer isto mas treinou este movimento simples vezes sem conta. A boa colocação da bola – mais ou menos inclinada, mais ou menos basculada – pode resultar [ou não] em pontos preciosos. E ninguém sabe o nome de um holder



PP: Ontem os Indianapolis Colts ganharam o Super Bowl aos Chicago Bears (29-17)

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