Não concordo que se utilizem as emoções das pessoas para orientá-las a um determinado fim mesmo que o fim seja bom. Aliás, não concordo que se orientem as pessoas. Informá-las sim, manipulá-las não.
Não votar não tira capacidade de crítica mas tira alguma legitimidade de crítica. Mas concordo em absoluto (e até atiro foguetes, pois é raro conhecer alguém que pensa assim em Portugal, e pensar assim é importante) mas concordo em absoluto (dizia eu) que basta contribuir, basta pagar impostos para se ter legitimidade de criticar pelo menos a política que diz respeito às receitas e às despesas.
É importante notar que aqueles em quem não votámos têm legitimidade para governar também a nós e que nós temos igualmente legitimidade para lhes pedir contas e legitimidade para exigir que eles nos representem bem (ainda que, como é claro, não fará sentido exigir que governem segundo uma ideologia que não seja a deles).
Feira do Livro: para mim a Feira aproveita-se à balda, de improviso, à deriva. E a piada é chegar a casa com coisas de que nunca se tinha ouvido falar. E se este ano não encontrámos o livro tal, fica para a próxima.
Obrigado T por me convidares ontem para os caracóis mas eu só li agora. A Errezinha não é frágil, confirmo e assino por baixo.
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