Deixa-te de preocupações. Acalma-te. Vê como eu cuido de mim, como,
durmo, enrosco-me no fundo do saco-cama ao abrigo dos ventos gelados,
até bebo leite fresco das cabras montanhesas pela manhã. Não me perco.
[...]
Descansa, mãe, depois das montanhas regressarei e tu e eu
esconder-nos-emos para além da nuvem que existia
antes de qualquer coisa criada
e que permanecerá só quando tudo desaparecer.
Amos Oz, O mesmo mar, 1999
Edições ASA, trad. de Lúcia Liba Mucznik, 2004
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