8 de setembro de 2009

Misteriosos e livres...

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A lembrança súbita não pode deixar de ser o poema de Afonso Lopes Vieira presente em muitos dos antigos livros de instrução primária. Grandes nomes da poesia - de Fernando Pessoa a T.S.Eliot (para não ser exaustiva ) - têm-lhes dedicado dos mais lindos versos. Fica aqui um pequeno exemplo:

Canción novísima de los gatos

Mefistófeles casero
está tumbado al sol.
Es un gato elegante con gesto de león,
bien educado y bueno,
si bien algo burlón.
Es muy músico; entiende
a Debussy, más no
le gusta Beethoven.
Mi gato paseó
de noche en el teclado,
¡Oh, que satisfacción
de su alma! Debussy
fue un gato filarmónico en su vida anterior.
Este genial francés comprendió la belleza
del acorde gatuno sobre el teclado. Son
acordes modernos de agua turbia de sombra
(yo gato lo entiendo).
Irritan al burgués: ¡Admirable misión!
[…]
Federico García Lorca (Excerto de poema inédito até 1986)

3 comentários:

César Ramos disse...

Será que este gato vive na Ericeira?

teresa disse...

Por acaso não me atrevi a colocar tal adivinha mas, pelos vistos, o César conhece 'os cantinhos' da Ericeira:)

César Ramos disse...

Ericeira?... por vezes sente-se um gato um bocado eriçado...
Foi afecto dos Gatos Selvagens dos 60's!
O próprio tem uma gata que é Imperatriz na casa!... diz imperatriz porque é maneira de fugir aos termos monárquicos de rainha... etc.! Imperador, foi Napoleão na sua república e, recuando, 'ele' próprio na sua república de Roma!
Miau...