17 de agosto de 2009

o mundo visto de fajão, parte 2

ou como nos devemos agarrar à vida

como a maçã que à falta de ramo se agarra ao tronco para nascer
Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us

ou a couve que nasce entre o cimento do chão e o cimento da parede

Image Hosted by ImageShack.us




1 comentário:

gin-tonic disse...

A couve a nascer do chão do cimento é uma imagem que apenas lhe traz um palavra: ternura. Ou a força da natureza que rasga o que quer que seja para se apresentar viva. Numa casa que o pai tinha, pelos anos 60, em Almoçageme brotava salsa por tudo o que era sítio: chão, muros. Bastava um milimetro de terra e ei-la que nascia e crescia. E, mesmo que fosse necessária para os pasteis de bacalhau, ou para os carapaus com molho à espanhola nunca se arrancava essa salsa. Mistério simples de encantamento num tempo em que não há tempo para apreciar coisas simples, banais mas muito bonitas!...
Sim, ternura e um bonito post, Carlos.