Chegou o dia. Do balcão do hotel, na Horta, a montanha continua, pudica, oculta pelo seu manto de nuvens.
O mar, por outro lado, parece indicar uma travessia calma do canal. Sim, hoje os deuses estão propícios e não há mau tempo. A Horta, vista do barco, é uma visão esplendorosa.
E a montanha, tenuemente, começa a revelar-se.
Os primeiros sinais de portentos surgem perto. O ilhéu Deitado assinala a presença de forças incompreensíveis para a nossa imaginação, ainda que não para o nosso entendimento.
A Madalena surge à vista. A montanha ergue-se, tranquila. O seu cume ainda dorme.
É a hora.
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