Não parecem bons estes dias em que o vazio espera pacientemente à porta, a vontade refrate-se nas arestas do tempo e a solitude da noite teima em visitar o dia.
Mas o pensamento da tristeza, por mais que se enxote esta burra, faz-se lento e monótono, descorre devagar o esparso cortejo de conhecimentos vazios ou esvaziantes, sombrios ou irrelevantes. Impõe-se uma palavra de ordem: às armas! soprar os morrões do sonho meu que se extinguem, ressuscitar nas suas chamas a senda de o construir, vá!
E valha-me o Sol destas estrelas, que brilham em ti e em ti também, valha-me a tua luz que me acender, a sede que de ti me fizer beber, as nossas vontades que além das derrotas teimarem vencer.
PP: agora a sério: é giro este cantinho... obrigado :)
Rui
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