... e porque foram aqui referidas, tendo sido divulgada uma bonita caixa antiga, foi curioso verificar que, na passada semana, o guia Essencial a acompahar o semanário Sol lhes fez igualmente referência.
Este guia fascina pela criatividade das capas. Deixo aqui a imagem, bem como um excerto do texto publicado na revista:
As trabalhadoras suam, frente aos fogões onde as ameixas cozem em água - primeira fase; tiram-nas para fora, para repousar, em alguidares de plástico.
Trabalho duro este, com as temperaturas elevadíssimas, o peso dos alguidares, a cadência mecânica dos gestos a acontecer no momento exacto em que têm de acontecer.
Por dia, são produzidos 1200 quilos de ameixas. Saem daqui para todo o país e para o exterior: Inglaterra, Estados Unidos da América...
(Texto: Sónia Balasteiro; Fotografias: Raquel Wise) transcrito com supressões
6 comentários:
Espreita o Garfadas Online. A Ana fez uma bela recolha de caixas :)
Não referi a Ana no post, mas espreitei logo as lindas caixas que ela postou no dia em que apresentaste a tua bela 'caixinha de família':)
A Ana bem se podia chamar Teresa também:)
Interpretação do teu último 'comment': também é grande apreciadora de doçaria regional (ai, ai, já comecei o dia a andar 5Km junto aos pinheiros de Janas para me penitenciar...):)
Quando por aqui se andou a conversar sobre ameixas de Elvas e sericaia, ele andava longe e quando chegou já passados estavam dias e guardou a intervenção para uma outra altura. Chegou agora.
Leu, mas não sabe onde, que a antiga e única receita de sericaia não contempla ameixas de Elvas. A ideia surgiu quando os monges andavam à volta com as suas doçarias e licores e, para promoção, alguém lembrou a introdução da ameixinha a compor o ramalhete. Repete: não sabe se isto é a verdade ou é lenda. Mas tem opinião pessoal. Por principio não gosta de acumulações. A sericaia é um doce tão genuíno, de sabor tão agradável, que dispensa muito bem a ameixa. As ameixas de Elvas são um doce tão bom que dispensam bem andarem encavalitadas na sericaia.
Cada macaco no seu galho, ou como o Hugh Grant diz, no “Notting Hill” e no momento em que oferece a Júlia Roberts, damascos embebidos em mel: “Damascos embebidos em mel. Porquê não sei, porque deixam de saber a damascos e ficam a saber a mel e se se quer mel compra-se mel em vez de damascos”
Teoria curiosa, gin, embora - opinião pessoal e como tal discutível - depende dos sabores que se pretenda misturar :o que seria do 'irish coffee' sem as natas e o whisky?
Ainda hei-de passar um destes dias pela Confeitaria Nacional e perguntar se continuam a fabricar aquelas deliciosas cascas de laranja cristalizada revestidas a chocolate amargo:)
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