há uns anos (para aí nos começos da década passada), escrevia eu num outro contexto:
Continua o largo com o Beco das Farinhas (cuidado com as traves que escoram os prédios) até á Rua das ditas. Aqui pode voltar á esquerda para trás e subir o Beco das Flores (tem muitas e ainda pode levar a placa toponímica que já está no chão há muito tempo), até virar á direita para o Largo da Achada. A primeira vista é a do prédio de esquina do Beco da dita, com o Largo da Cuja: janelas em ogiva, andares de ressalto, portas lindas. O seu restauro recente veio acabar com o crime, que era um anexo com telhado de plástico ondulado, que lhe estava adjacente. Na esquina da diagonal, um prédio semelhante a merecer igualmente restauro (saúde-se o leão á porta, num exemplo de sportinguismo louvável).
este sábado, de regresso por estes locais, a sensação de crime impune pairava no ar.
por toda aquela zona a degradação é cada vez maior.
passada mais de uma década,
este é o aspecto do prédio então recentemente recuperado:
e este o aspecto daquele que precisava, já então, de recuperação urgente
criminoso!!!!!!!!
esta é uma das poucas casas de habitação que ainda restam do periodo pré-pombalino em lisboa.
resistou ao sismo de 1755, mas parece que não resistirá ao terramoto da actual vereação camarária.
3 comentários:
Subscrevo inteiramente. Um povo que não sabe conservar a sua história...
Tempos destrutivos: os humanos tornaram-se piores que um terramoto.
[Estas janelas de comentários demoram uma eternidade para aparecer; será só comigo?]
Cumpts.
Não..comigo também é e torna-se desperante.
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