31 de julho de 2012

O busto desenvolvido

Com três cremes conseguia-se um busto perfeito. Desenvolver ou fortalecer, eis a questão...Mas podia pedir uma amostra para confirmar:) Era assim em 1971.

Económica e saudável

Simples e eficiente, este anúncio do Bom Petisco em 1960. E as conservas continuam a ter um papel fundamental na nossa alimentação.

Ajuste-se

Gosto desta ideia do ajustador de calças. Pena não existirem para as ideias...Magazine Civilização, 1935.

Ferro de Engomar

Em noites de aquecer a alma como estas, apetecia regressar aos anos 20 e ir trautear ao restaurante Ferro de Engomar... E a sala do restaurante do Ferro de Engomar era assim: cheio de comparsas a esvaziarem múltiplas garrafas de vinho e com os palhinhas arrumados nos cabides...e o espelho grande, como gosto dele:) Fotografia Ferreira da Cunha, Notícias Ilustrado, 1928.

30 de julho de 2012

"Foi até ao Rocio e tomou um automóvel"

Os desenhos de José Tagarro fascinam-me e lembram-me muitas vezes Hugo Pratt. Aqui ilustrava ele o Rossio e a praça de táxis em 1928, para um conto de Reinaldo Ferreira.Tudo isto no Magazine Civilização de Dezembro de 1928.

O espirro

O espirro é sempre ridículo e perigoso...Assim ilustrava Emmerico Nunes o Petróleo Sunflower.

Barbear e pentear

Assim se barbeava e penteava em Lisboa nos anos 20 Gosto destas imagens do quotidiano e de cada pormenor. O Notícias Ilustrado, 1928.

Correndo

Como um jovem, o maravilhoso medicamento Atophan Schering, 1928.


Ginasticando

Quem diz que o espaço público não pode ser divertido e útil? Esta instalação de equipamentos na Alameda foi uma bela iniciativa da CML e um pretexto para o intercâmbio entre as diversas etnias alfacinhas:)


29 de julho de 2012

O seu palhinha...

Que tal ir comprá-lo já? Assim era em 1928.
Chapelaria High-Life.

Os petiscos da rua...

Jesuítas e cornucópias nas Escadinhas de São Cristóvão, Barquillos em São Vicente, Lagostins, santolas e camarão em Santa Clara, Sardinhas assadas, Laranjas de Setúbal no Aterro, Tè-tè bom e quentes e boas por toda a parte... Esta era uma foto-reportagem que apareceu no Notícias Ilustrado de Janeiro de 1928 sobre os petiscos de Lisboa. Os clichés esses eram de Batista. Quase que se sentem os sabores, os barulhos, quase quase uma visita ao tempo que passou. As imagens e os pregões, esses ficam....



Um senhor

Em 1928 homenageavam-no. Reconheceis este grande senhor?

Nove anos de Dias que Voam

E como voam....
Um abraço a todos os amigos que  acompanham dia a dia este blogue.

28 de julho de 2012

O prémio da chegada

A vitória do futebol português nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, 1928. Assim eram recebidos os vitoriosos futebolistas.

Para mais, ver aqui: http://pfutebol.com/forum/viewtopic.php?f=55&t=5685

No Martinho da Arcada

Em Dezembro de 1928 estes amigos proseavam e bebiam umas canecas no Martinho da Arcada. Ainda um deles não tinha a fama e o profundo impacto que tem nos nossos dias. Encontrei esta foto numa reportagem sobre Lisboa e o seus cafés no Notícias Ilustrado de Dezembro de 1928. Gostei de ver o pézinho esticado e a caneca vazia. Talvez o chapéu pendurado fosse dele. Quem sabe...

A casa

Assim Ferreira da Cunha fotografava a casa Jerónimo Martins em 1928. Definida como o paraíso do gourmet  e da mulher elegante.


O futuro

O futuro da raça: corpinhos débeis fortalecendo-se a Ovomaltine. Notícias Ilustrado, 1928.

A zelosa

Os homens não gostam de esperar pelas refeições...E viva o fogão Vacuum...
1928.


E quem assina, Carlos Rocha?

27 de julho de 2012

Babysitting : a modernidade dos anos 70

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Desconhecia este serviço de babysitting, oferecido pela empresa "Hospedeiras de Portugal". É publicitado numa agenda do lar, datada de 1974. Olhando para os preços cobrados, não se pode deixar de pensar “ainda sou do tempo”…

Palácios nacionais ou como se dá vida à História

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(imagem: salão árabe em Palácio Nacional da Pena, roteiro de José Carneiro e Luís Filipe Gama)

 Não tendo por hábito recorrer ao lugar-comum “nos outros países tudo é melhor”, a imagem dos  palácios nacionais abertos ao público, pode ser utilizada enquanto contraditório. Apreciadora da arte renascentista, senti uma certa desilusão ao ter visitado magníficos exemplares da época, sobretudo na região francesa do Loire: no interior, os espaços encontram-se despidos de mobília e utensílios. O mesmo sucede em muitos palácios da velha Inglaterra – entra-se em salões de lareiras grandiosas, de áreas a perder de vista, olhando as divisões como quem vê – salvaguardando as devidas distâncias - uma casa recém-construída, posta à venda. É bom visitar os palácios nacionais e ver uma sala de música, onde o antigo cravo nos faz viajar a recitais , uma cozinha de onde pendem caçarolas de cobre e o fogão a lenha foi mantido, com os amarelos a rebrilhar de solarina, os salões onde decorriam conversas mais ou menos confidenciais. Estranha-se, nestes locais portugueses, a dimensão das camas, mesmo as de dossel, ficando-se a pensar como eram de pequena estatura os nobres de então, afirmação isenta de segundo sentido.

Gatos e revistas

Enquanto vou buscar um cafézito, os gatos apoderam-se da secretária e das revistas. A vida é bela...

A moda portuguesa

E mais uma vez Ana Maria Lucas, como capa do Século Ilustrado e como imagem da moda portuguesa. Uma bela capa:) Penso que foi antes de ser Miss Portugal:) Fotografia de Eduardo Gageiro

A galinha de estimação

Ainda em 1971: Eduardo Gageiro fotografava este senhor com o seu animal de estimação aos ombros. Uma bela galinha:)

Portugal desconhecido

Era a mensagem de férias para 1969. Há sempre um Portugal desconhecido que espera por si. E  esta mensagem continua actual...hoje mais do que nunca.

Na rua

Assim eram os pequenos mercados de rua em Lisboa. 1971.

25 de julho de 2012

Dona de casa (não) desesperada

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(imagem: Agenda Pão de Açúcar, 1974)

 Como é diferente a publicidade dos nossos dias, hoje seria pouco provável uma imagem como a apresentada, embora nela se promova uma alimentação saudável. Quanto ao produto anunciado, recordo-o como o parente modesto da marca Tupperware, esta última comercializada em fabulosos lanches, promovidos por exemplares donas de casa, a demonstrar dotes de doçaria.

O champô Psssssst

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(imagem: Agenda Pão de Açúcar, 1974)

Recordo-me da existência de champô em pó, aplicado sobre o cabelo seco. Nunca o utilizei, embora tenha verificado que continua a ser vendido em farmácias, fabricado por uma prestigiada marca de produtos de beleza. Quanto à fotografada, se não estou em erro, fez parte de uma série televisiva, talvez alguém se lembre de qual.

Revistas Eva para vender ou trocar



Pois é. A arrumar tralha, vulgo revistas e detecto repetidas. Alguém interessado em comprar ou trocar revistas Eva? São maioritariamente dos anos 30, 50 e 60. Vou vender ao preço que me custaram:) Ou seja dois euros cada, ou um preço a combinar por tudo:)

Nota: São 15 revistas.

Quem não lê, chapéu...

 Quem não lê, chapéu. A colecção Unibolso era assim publicitada em 1973  e lançada numa iniciativa conjunta da Bertrand, Livros do Brasil, Verbo, Ática e Ulisseia. Eram livros baratos e a colecção tinha muitas das obras indispensáveis ao leitor. Muitos sobreviveram até hoje, meios surrados e desirmanados mas ainda cumprindo a sua função:democratizar a leitura pois  tratar o livro com excesso de respeito pode afastá-lo de muita gente, como dizia o publicitário. De capa branca e grafismo e papel  simples são ainda uma das grandes colecções básicas de bolso sobreviventes.

A galinha põe, você dispõe

Recordam-se desta apologia da utilização dos ovos nos anos 60?

24 de julho de 2012

Enigma

Era um diálogo humorístico travado entre uma nova rica e um reformado, gaseado da Grande Guerra. Publicava-se em 1929 no magazine Civilização e quem o  ilustrou? Pistas: Era um artista multifacetado e irmão de um grande escritor. Júlio Reis Pereira

Na infância

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(imagem: Harper Collins)

Já todos passámos por esta fase da vida. A fotografada, decerto estaria longe de imaginar como seriam os anos vindouros. Reconhecem-na?

Por entre as árvores

Gosto de percorrer as revistas antigas e ver imagens. Assim era a avenida da Liberdade em 1971, com o bonito grafismo da Olá, a esplanada de cores harmoniosas, entre as árvores a adivinharem-se muitos prédios que já desapareceram.

Uma casa de sonho

Este era o projecto de Victor Palla e Bento de Almeida para o concurso da revista Eva de Natal de 1965. Uma casa de sonho, pois claro. Onde foi construída não sei. Alguém saberá indicá-lo?

Beleza

A minha beleza é falsa? o tanas:) Leite de Colónia em 1954. E ainda hoje perdura!

Langorosa

Gosto muito destas senhoras langorosas dos anos 50. No caso a publicitarem a Dunlop:)

23 de julho de 2012

Candeia

Sempre me encantou descobrir em livros, que vou comprando por aqui e por ali, velhos  ex-libris das mais variadas proveniências. Este encontrei-o num livro de um autor hoje completamente esquecido, mas que fez as alegrias da minha adolescência, Louis Bromfield. Primorosamente encadernado, pertenceu a Elina Guimarães. Nota: Ex Libris é uma expressão latina que significa dos livros.Muitos amantes dos livros usavam este quadradinho de papel para indicar que um livro lhes pertencia e agregando uma imagem e um lema. Neste caso a Elina Guimarães definia-se como "pequenina mas constante" e com a imagem duma candeia a iluminar. De facto ela passou a vida a pugnar pelos direitos das mulheres em Portugal. Tudo bate certo:)

22 de julho de 2012

Berço

Percorrer a obra de Eduardo Gageiro é como ler a história da sociedade portuguesa. Esta imagem tem uma força inequívoca, o pequeno berço com o bebé ao lado de bojudos peixes.Tratava-se duma reportagem sobre mercados de rua em Lisboa no ano de 1971 e a legenda desta imagem era a seguinte: Berço de filhos de mar também é berço de criança.

Blog do viegas: Houve um tempo

Blog do viegas: Houve um tempo

Tempos há que se partilham. Obrigada caro Maranhão Viegas!

21 de julho de 2012

Praia em 1968

Iam para a praia. Era 1968. O que reparo logo, é como iam tão cheios de roupa...

A primeira vez

































A estação de quem chega pela primeira vez à capital...SI, 1968. Estação de Santa Apolónia. Autor? Talvez Cabrita, talvez Gageiro...não está assinalado.

Zona de respeito

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Quando vi este cartaz, não pude deixar de o associar a uma  frase repetida (bisada e salientada) na casa dos meus pais «o respeitinho é muito bonito»:)

Bicha de automóveis

Corria o mês de Julho de 1968: chegavam os 40 graus! Tudo corre para as praias, ontem como hoje, mas como há obras em Caxias o trânsito regista bichas de 10 KM e um tempo de chegada de duas horas até à Costa do Sol...

20 de julho de 2012

José Hermano Saraiva


Numa programação de TV tão curta como a dos anos 70 em Portugal, não era possível não reparar num programa como O Tempo e a Alma.

Um belo título, para apreciarmos um excelente contador de histórias, que tinha o fantástico mérito de nos suscitar a curiosidade e a levar-nos mais longe no conhecimento da história de Portugal.
 Obrigada José Hermano Saraiva, que sempre apreciei humanamente pela excelente relação com o irmão, António José Saraiva, embora sendo ambos  de quadrantes políticos opostos. Nessa época não era fácil fazê-lo como ele o fez.

Vai fazer muita  falta, porque os homens bons, inteligentes e cultos sempre a fazem.

Veraneando

Tenho um fraco pelas capas da Revista Eva. Esta é de 1928, ainda dirigida por Helena de Aragão. Apetece passear de carro com esta sorridente senhora:)

O gato sem dono

O gato Perú vem não se sabe de aonde. Aparece, mia, convive com os nossos  gatos e desaparece. Esteve dois meses sem aparecer, o que me entristeceu, pensando que tinha ido para o céu dos gatos. Reapareceu todo airoso mas atarefado:) Ei-lo foto grafado nos cadeirões do quintal. Só lhe falta mesmo uma bebida fresca:)