19 de dezembro de 2011

Portagens na EN 125


















Com a diminuição do número de veículos na A22, mais os actos de sabotagem aos  portais de portagem (que pena tenho, que o  bom senso não mos permita) e  acrescendo  ainda os custos de policiamento aos mesmos, parece-me que seria boa medida e muito mais rentável portajar a EN125 e fechar de vez a perdulária Via do Infante. Regressaríamos ao passado, aos doces engarrafamentos e à bela média de 29 mortos por ano.

Foto de Virgilio Rodrigues, DN 06/08/2011

7 comentários:

  1. Não sei se os proventos económicos destas portagens vão compensar.Acho que vamos todos perder.

    ResponderEliminar
  2. O problema é que os contratos de portagens nas Scuts form assinados pelo anterior governo, que inclusivamente MUDOU A LEI antes para poder fazer contratos desta forma e prejudicam sempre o país em relação à empresa que explora as SCUTS... o mal está feito agora resta-nos que o mal seja o menor possível e isso só é possível mantendo as portagens (se as retirarmos temos as mesmas despesas sem qualquer ingresso de dinheiro... assim o prejuízo sempre é minimizado ainda que exista e seja muito. Ou isso ou consegue provar-se que os referidos contratos foram feitos com má fé e se anulam, mas para isso tem primeiro de mudar a lei de modo a permitir o julgamento de governos por má governação.

    ResponderEliminar
  3. por acaso não foi apenas o anterior.
    que eu me lembro, quem esteve na inauguração da via do infante foi... o senhor silva e ainda não era presidente (a pressa para a inaugurar foi tanta que teve um aluimento de terras logo a abrir..)
    quanto às scuts ou às auto-estradas que foram transformadas em scuts, desde o senhor silva NINGUÉM está isento...
    e a actual lei foi criada pelo joão cravinho num governo muito anterior ao último.
    mas os mesmos senhores que agora tanto defendem o pagamento do princípio do utilizador/pagador continuam a defender a isenção para a república da pera rocha na a8.
    e voltando a esse sacro santo princípio, era como se os habitantes de bragança tivessem que pagar as obras na avenida abade de baçal, apenas porque os que de lá não são não passam por lá.

    a a28 foi construída sobre grandes troços de circulares das cidades (póvoa ou vila do conde) a a29 aproveitou parte da da velhíssima via que ia do porto a espinho; o ip5 foi transformado em auto-estrada desaparecendo toda a anterior estrada; a ligação da a23 a tomar miraculosamente passou para auto estrada paga; a a23 foi construída, principalmente na zona da beira baixa sobre a antiga estrada nacional.
    o que se passou com este pagamento é criminoso e um verdadeiro roubo. boa partes destas agora auto-estradas aproveitaram e roubaram estradas existentes.
    mas seguramente vão ficar satisfeitos com o aumento de número de acidentes e de mortos.
    afinal um morto a mais é um desempregado a menos e menos um aconselhado a emigrar

    ResponderEliminar
  4. "afinal um morto a mais é um desempregado a menos e menos um aconselhado a emigrar"
    confesso que me ri com este bocadinho. Mas, infelizmente, tem toda a razão no que escreve sobre o assunto.

    Eu só me pergunto: se as pessoas resolverem seguir o conselhos de um certo "menistro", quem é que depois fica para pagar as portagens?!?! (independetemente de quem assinou ou inaugurou as coisas)

    ResponderEliminar
  5. não foi apenas o ministro.
    agora foi o primeiro dos ministros a aconselhar os professores a fazerem-se à fronteira.

    ou como dizia aquela pichagem na avenida gago coutinho nos anos 70: o último a sair fecha a porta

    ResponderEliminar
  6. Gosto desta visão futurista: As autoestradas foram criadas para assegurar o melhor caminho à nova emigração portuguesa.

    ResponderEliminar
  7. Um esclarecimento:
    Metade da A22, entre Albufeira e Espanha, não é SCUT.

    ResponderEliminar