28 de fevereiro de 2010
Uma cidade
Enviado pela Amélia C, outro postal, desta vez para ser adivinhado.
Acertou a Maricuca é a maravilhosa cidade do Rio de Janeiro.
Tanta coisa a dizer
Adivinham?
Gente Nova: Henriqueta Maya, António Feio, Helena Félix , Vasco Morgado Júnior, Maria Olguim.
Seul, 1988
(os agradecimentos ao Fernando pela imagem enviada)
Revista Golo, Angola, Dezembro de 1988.
Para além de desportista, um dos representados é conhecido por outros motivos (eu diria mesmo que por outras artes). Conseguirão identificá-lo?
Agradeço ao karipande o ter deixado aqui a solução: trata-se do actor Pedro Lima.
A charge política
Falar no programa Conversa em Família de Marcelo Caetano pouco dirá aos mais novos. Em minha casa era visto num registo de sarcasmo e descrença. Mas em 1969 fazia-se charge política a esta iniciativa numa revista de César de Oliveira. Ribeirinho interpretava o presidente do Conselho da época. Afinal a política oferece sempre motivo de algum riso. Há que exercê-lo.
A apologia da alcatifa
Um grande boom em Portugal dos anos 60 e 70, que se traduzia em anúncios como este de 1969, na Revista Flama. O verde opressivo da alcatifa era realçada pela meia do dono todo pimpão. Mas a bem dizer se fosse em 2010, faltaria um pc em cima daquela secretária toda cocó. A meu ver aquele é um frasco de whisky para inspirar o senhor. E o cão parece agoniado naquele mar esverdeado.
27 de fevereiro de 2010
1970
Fazia a cobertura do Circuito Internacional de Vila Real em 1970. Quem era?
Fernando Tordo, acertou o Paulo.
Sábado é dia de feira
Uma ida à feira de Almoçageme é sempre um momento de festa. Especialmente em manhãs como a de hoje, com o vento a assobiar e alguma chuva a pingar timidamente. Para os vendedores, não será decerto propícia a meteorologia , mas para quem aprecia percorrer o espaço sem chocar a todo o momento com os fregueses habituais, alegra a sensação de termos um mercado só para nós, convertido em atenções redobradas para com os clientes, no desespero de se salvar um dia de vendas.
«Pode levar à confiança que isto é tudo meu, menos estas coisas aqui e aquelas (aponta o tomate cherry e os morangos a ostentar um ar de acidez e de estufa pouco convidativo). O feijão é da minha lavra, as maçãs da várzea de Colares e os ovos são das minhas galinhas, tenho cinquenta, e dou-lhes da nossa comida lá de casa». A minha amiga R. tinha acabado de me informar que o irmão vem de propósito de Lisboa para comprar os ovos, acabei por não resistir, apesar da questão da alimentação das aves galináceas me ter feito pensar se teriam as ditas sido convertidas em animais carnívoros ou, pior ainda, prestes a devorar os semelhantes…
As flores do campo deixaram, no interior do carro, um cheiro adocicado que me fez regressar aos passeios campestres da infância.
Madeira
" Aos autores do "Dias que voam"
Felicitando-vos pelo interesse histórico e o tom humorístico do vosso blog, ofereço-vos 3 fotos sem qualquer compromisso de edição.
Poderão dispor como entenderem dos originais que vão em anexo. São postais de 1900, pertencentes a uma bisavó"
Obrigada Amélia em nome de todos.
cheering up winter
no sabado passado sai do trabalho e subi até casa para almoçar. à tarde voltei a descer à vila para fazer umas compras. por vezes prefiro fazer assim porque tenho mais tempo para parar a olhar para as coisas. no supermercado dei de caras com um enorme ramo de mimosas. para alegrar o meu cesto de compras e estes dias inverno trouxe-o comigo... aqueceu-me o coração e a casa...
26 de fevereiro de 2010
VELHOS POSTAIS
Eu sei. Eu sei que os amigos, quando se querem bem se ajudam, se escrevem, se comunicam. Mas há que abrir uma excepção para mim farto de escrever como ando. Por isso é-me mais gostoso abraçar do que escrever… Amigo a nossa vinda para aqui foi decididda à última hora, porque a minha alergia ao sol estava a alastrar-se pelo corpo todo. Por isso não pude avisar-te. Escreve-me!
Datado das Termas do Vimeiro, Setembro 1967
Que modernos estes antigos
Um aparelho de massagens eléctricas para obter a esbeltez desejada. Em 1933, pois claro. Entre outras alegrias ofertáveis no Natal, pois era o número de Dezembro do Magazine Civilização.
Livros e dedicatórias
Não sei se por deformação profissional, se por prezar tanto a nossa Língua Portuguesa, sempre gostei – esqueci-me de adicionar este gosto a uma lista em tempos por aqui postada – de livros com dedicatória. Por tal motivo, costumo escrever alguns dizeres nestas preciosas oferendas apreciando, de igual modo, de os receber com umas palavritas a propósito (ou desenhos, como fazia um grande amigo que sempre aspirou- sonho gorado – vir a ser ilustrador de BD).
Há dias, a procurar um exemplar que não encontro, gostei de ter descoberto um livro oferecido há muito ao meu pai. Como eu ainda não existia na época, a memória teve o dom de me revelar o porquê da importância atribuída às dedicatórias. Fiquei finalmente a compreender que desvelam pedacinhos daqueles de quem mais gostamos, contribuindo para que os relembremos do modo como os apreciámos e os continuamos a valorizar enquanto exemplo diário que tentamos, nos aspectos mais marcantes, imitar.
queluz, a alameda e o seu futuro pouco risonho
confesso que passear por queluz me é quase doloroso.
ao contrário dos que defendem que não devemos voltar aos locais onde fomos felizes, eu acho que são precisamente a esses que devemos voltar, porque àqueles onde fui infeliz não tenho muita vontade de regressar.
no entanto, regressar a queluz é algo que não recomendo nem a mim próprio.
queluz está degradado, sujo e desordenado.
a sua pequena zona histórica tem sido sistematicamente destruída para nela construírem espécimes que são absurdamente feios que custa a crer que esta destruição não seja uma coisa pensada e sistematizada.
é feio demais para ser produzida ao acaso...
queluz tem poucas zonas que possam e devam ser preservadas.
depois da destruição do conjunto de apetecíveis vivendas da antónio enes durante os anos 60, veio a destruição das pequenas moradias do lado esquerdo da miguel bombarda nos anos 70, e por aí adiante até aos completo caos e exemplo do que não se deve fazer a uma terra, que é queluz hoje.
a alameda conde almeida araújo, como se chama ao que em tempos era conhecido apenas pelo 'parque', e que continha no seu topo norte o parque infantil e no topo sul o palacete do visconde almeida garrett, era ladeado quer do lado nascente, quer do poente, por um conjunto de vivendas intervaladas com pequenos prédios de 2 pisos, o cinema, um clube desportivo (a sede da casa do belenenses de queluz, e uma vila ao estilo das vilas operárias de lisboa.
uma dessas casas era a de stuart carvalhais que já aqui falei algumas vezes, hoje destruída para construção de mais uma coisa amorfa com indicação de tentar imitar alguns traços da casa antiga (pelo menos a avaliar pelo formato alto e estreito da porta de entrada).
pouco resta dessas casas. muito pouco.
antes que desapareçam para sempre, aqui ficam os registos de alguns defuntos ao jeito de necrologia anunciada:
ao contrário dos que defendem que não devemos voltar aos locais onde fomos felizes, eu acho que são precisamente a esses que devemos voltar, porque àqueles onde fui infeliz não tenho muita vontade de regressar.
no entanto, regressar a queluz é algo que não recomendo nem a mim próprio.
queluz está degradado, sujo e desordenado.
a sua pequena zona histórica tem sido sistematicamente destruída para nela construírem espécimes que são absurdamente feios que custa a crer que esta destruição não seja uma coisa pensada e sistematizada.
é feio demais para ser produzida ao acaso...
queluz tem poucas zonas que possam e devam ser preservadas.
depois da destruição do conjunto de apetecíveis vivendas da antónio enes durante os anos 60, veio a destruição das pequenas moradias do lado esquerdo da miguel bombarda nos anos 70, e por aí adiante até aos completo caos e exemplo do que não se deve fazer a uma terra, que é queluz hoje.
a alameda conde almeida araújo, como se chama ao que em tempos era conhecido apenas pelo 'parque', e que continha no seu topo norte o parque infantil e no topo sul o palacete do visconde almeida garrett, era ladeado quer do lado nascente, quer do poente, por um conjunto de vivendas intervaladas com pequenos prédios de 2 pisos, o cinema, um clube desportivo (a sede da casa do belenenses de queluz, e uma vila ao estilo das vilas operárias de lisboa.
uma dessas casas era a de stuart carvalhais que já aqui falei algumas vezes, hoje destruída para construção de mais uma coisa amorfa com indicação de tentar imitar alguns traços da casa antiga (pelo menos a avaliar pelo formato alto e estreito da porta de entrada).
pouco resta dessas casas. muito pouco.
antes que desapareçam para sempre, aqui ficam os registos de alguns defuntos ao jeito de necrologia anunciada:
Arte de agradar aos maridos
Ou o que as mulheres devem conhecer antes e depois do casamento, é a intenção desta obra de autora anónima e a ideia base desta pequenina obra o saber agradar ao marido em todos os aspectos da vida quotidiana. Ser um anjo, obter como recompensa um elogio do marido,chilrear e sorrir e evitar ter personalidade a mais. Falta escrever a arte de agradar às mulheres.
A data da assinatura de posse deste livro reporta a 1934.
25 de fevereiro de 2010
luge, skeleton, bobsleigh, carros de rolamentos e tábuas ensaboadas
estes dias de jogos olímpicos de inverno dão para vermos coisas que jamais imaginaríamos gastar algum tempo a ver.
no topo dessas emocionantes provas desportivas que o espírito olímpico (assim uma coisa ao estilo de espírito natalício na versão desportiva e sem prendas, missas do galo ou jantares de família) nos proporciona, está o 'curling'.
não, não se trata de uma modalidade destinada aos cabeleireiros para fazer os melhores caracóis em cascata, mas sim da imensa arte de arremessar umas pedras de 20 quilos de granito extraídas duma ilha escocesa para um alvo.
é assim uma espécie de 'malha' para para gajos que têm mais olhos que barriga.
e já que não têm força para a atirar pelo ar, fazem-na deslizar pelo gelo até ao seu objectivo.
é um desporto tão emocionante de assistir como a final do torneio de snooker do país de gales...
há no entanto um conjunto de modalidades que me interessam particularmente:
o luge, o skeleton e o bobsleigh.
pela velocidade, pela técnica, por ser decidido em centésimos de segundo.. e pelo sempre eminente perigo.
ontem, ao fazer uma espécie de visita por alguns dos meus lugares de infância em queluz, passei pela calçada do moinho de vento e lembrei-me das corridas de carros de rolamentos (comprados no ferro velho junto à estação) e de tábuas ensaboadas a descer esta rampa...
olhando hoje, parece mais uma coisa de kamikases com direito a hospitalização por insanidade mental...
skeleton é para meninas...
esta era a calçada que descíamos em corrida (esperando travar antes da miguel bombarda, em baixo...):
no topo dessas emocionantes provas desportivas que o espírito olímpico (assim uma coisa ao estilo de espírito natalício na versão desportiva e sem prendas, missas do galo ou jantares de família) nos proporciona, está o 'curling'.
não, não se trata de uma modalidade destinada aos cabeleireiros para fazer os melhores caracóis em cascata, mas sim da imensa arte de arremessar umas pedras de 20 quilos de granito extraídas duma ilha escocesa para um alvo.
é assim uma espécie de 'malha' para para gajos que têm mais olhos que barriga.
e já que não têm força para a atirar pelo ar, fazem-na deslizar pelo gelo até ao seu objectivo.
é um desporto tão emocionante de assistir como a final do torneio de snooker do país de gales...
há no entanto um conjunto de modalidades que me interessam particularmente:
o luge, o skeleton e o bobsleigh.
pela velocidade, pela técnica, por ser decidido em centésimos de segundo.. e pelo sempre eminente perigo.
ontem, ao fazer uma espécie de visita por alguns dos meus lugares de infância em queluz, passei pela calçada do moinho de vento e lembrei-me das corridas de carros de rolamentos (comprados no ferro velho junto à estação) e de tábuas ensaboadas a descer esta rampa...
olhando hoje, parece mais uma coisa de kamikases com direito a hospitalização por insanidade mental...
skeleton é para meninas...
esta era a calçada que descíamos em corrida (esperando travar antes da miguel bombarda, em baixo...):
queluz foot-ball club
estes dias tenho ido com alguma frequência apanhar sol para a esplanada do bairro chinelo.
e como as memórias são como as cerejas, de repente deu para me lembrar do clube que começou com gente dali e ao qual nunca estive ligado (sempre fui do 'atlético' que era o clube do basquetebol, e mais próximo de casa também...)
o bairro chinelo e a zona mais próxima do palácio sempre foi mais popular que a burguesia que habitava as vivendas do centro de queluz e que faziam do atlético o seu clube.
no começo dos anos 50 fundaram o 'desportivo', que manteve toda a vida uma equipa de futebol e que recentemente se juntou ao massamá para criar o actual 'real'.
longe dos tempos do campo de futebol que acabou para construírem o 'bairro da estação nova' e de equipas 'gloriosas' onde pontificava o guarda redes cartucho que era o herói de queluz e arredores.
mas antes do desportivo, queluz teve o seu grande momento futebolístico com o queluz foot-ball club.
poucos ou nenhum registos conheço deste 'brilhante' 'club', mas prometo procurar sobre o assunto.
a jeito de introdução, aqui vão os gloriosos jogadores do queluz foot-ball club no ano de 1917:
m.vasques, casimiro, victor (das pedreiras) duarte ferreira, josé teixeira, fernando serra, josé preto, guilherme gonçalves, josé santos violeta, álvaro gonçalves, vasco ferreira e frederico pereira
Fachadas - II
O POVO
"Há no mundo uma raça de homens com instintos sagrados e luminosos, com divinas bondades do coração, com uma inteligência serena e lúcida, com dedicações profundas, cheias de amor pelo trabalho e de adoração pelo bem, que sofrem, e se lamentam em vão.
Estes homens são o Povo.
Estes homens, sob o peso do calor e do sol, transidos pelas chuvas, roídos do frio, descalços, mal nutridos; lavram a terra, revolvem-na, gastam a sua vida, a sua força, para criar o pão, o alimento de todos.
Estes são o Povo, e são os que nos alimentam.
Estes homens vivem nas fábricas, pálidos, doentes, sem família, sem doces noites, sem um olhar amigo que os console, sem ter o repouso do corpo e a expansão da alma, e fabricam o linho, o pano, a seda, os estofos.
Estes homens são o Povo, e são os que nos vestem.
Estes homens vivem debaixo das minas, sem o sol e as doçuras consoladoras da Natureza, respirando mal, comendo pouco, sempre na véspera da morte, rotos, sujos, curvados, e extraem o metal, o minério, o cobre, o ferro, e toda a matéria das indústrias.
Estes homens são o Povo, e são os que nos enriquecem.
Estes homens, nos tempos de lutas e de crises, tomam as velhas armas da Pátria e vão, dormindo mal, com marchas terríveis, à neve, à chuva, ao frio, nos calores pesados, combater e morrer longe dos filhos e das mães, sem ventura, esquecidos, para que nós conservemos o nosso descanso opulento.
Estes homens são o Povo, e são os que nos defendem.
Estes homens formam as equipagens dos navios, são lenhadores, guardadores de gado, servos mal retribuídos e desprezados.
Estes homens são os que nos servem.
E o mundo oficial, opulento, soberano, o que faz a estes homens que o vestem, que o alimentam, que o enriquecem, que o defendem, que o servem?
Primeiro, despreza-os; não pensa neles, não vela por eles; trata-os como se tratam os bois; deixa-lhes apenas uma pequena porção dos seus trabalhos dolorosos; não lhes melhora a sorte, cerca-os de obstáculos e de dificuldades; forma-lhes em redor uma servidão que os prende e uma miséria que os esmaga; não lhes dá protecção; e, terrível coisa, não os instrui: deixa-lhes morrer a alma.
É por isso que os que tem coração e alma, e amam a Justiça, devem lutar e combater pelo Povo.
E ainda que não sejam escutados, têm na amizade dele uma consolação suprema."
Eça de Queiroz, em "Distrito de Évora" nº 10, Jameiro de 1867.
Texto retirado de "Prosas Esquecidas" Vol. III, edição organizada por Alberto Machado da Rosa, Editorial Presença, Lisboa 1965
Fotografia de Gerdard Castello Lopes
Fachadas - I
O fim do V. Exª
Em 1970 acabava o anacrónico tratamento por V. Exª no atendimento telefónico.
E será que acabou de vez em 2010?
Bibliotecas para maiores de 18 anos
Em Junho de 1970 um estudante de 17 anos queixava-se por não ter sido autorizado a entrar na Biblioteca Nacional. Embora em 1970 qualquer jovem pudesse ser voluntário das Forças Armadas a partir dos 16, na Biblioteca Nacional só entrava a partir dos 18 anos.
E aqui se transcrevia um despacho interno que assim o postulava, com uma única excepção a de quando os menores provassem estar a frequentar um curso superior.
Assim era há 40 anos, já na Primavera Marcelista. Afinal os livros foram sempre um risco para o poder politico. Muito mais perigosos para os jovens, do que qualquer Guerra Colonial.
Em 1957
Quem eram?
Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes acompanhados de Cargaleiro, acertou o António Lino, com muito mérito pois era bem complicada esta adivinha.
24 de fevereiro de 2010
Da Suécia
A marca do pópó....? (Audi)
Muita neve cá por cima.....brrrrrrrr
Um abraco do congelador
Julio A.
(mais conhecido por Dom Júlio de Isidro e Amorim)
A sonhar com a Primavera e com andorinhas
Quando falta assunto, diz-se que nós, portugueses, somos exímios a falar do tempo (penso que os ingleses nos superam na matéria, mas enfim…).
Atendendo a que há pouco, de regresso a casa, ouvi que a chuva ia voltar em força, bem como a neve nos pontos mais altos do país, dei comigo – eu que nem gosto de queimar etapas – a pensar que estamos a umas escassas semanas da Primavera e, desejando que a própria não se converta em Prima Bera, assola a nostalgia do famoso clima nacional. Nada percebendo de mudanças climatéricas, chegam miragens da chegada das andorinhas a fazerem ninhos em tudo quanto é sítio, incluindo a alegre casinha e arredores. Desejo sinceramente não ver algumas destas bonitas aves dizimadas por chuvas fora de prazo, como tem vindo a acontecer nos tempos recentes. Que cheguem rapidamente o calor e dias longos, pois acredito que este desejo reúna a opinião de uma esmagadora maioria de quem por aqui passa.
Gente não é certamente...
(imagem captada há dias em Filadélfia e recebida por mail)
Reunindo ou não este pensamento consensos , a neve é belíssima para ser vista em passeio turístico. Que o digam os habitantes de localidades onde, durante meses, a gélida brancura torna monótona a paisagem e dificulta o quotidiano. Esta fotografia foi-me enviada pelo meu padrinho que vive há mais de 40 anos em Filadélfia e, segundo me informou, os nevões do presente ano têm sido memoráveis. Acontece ainda que a neve tem apresentado no presente Inverno uma textura tão diferente da habitual que, apesar de abundante, exaspera a criançada por não tornar possível a construção dos habituais bonecos que só conheço do cinema e da BD (os tais de cachecol e com uma cenoura a fazer de nariz).
1970
Não estava nada contente em Novembro de 1970. O que não retira nada à sua beleza.
Reconheceis esta senhora?
Paula Ribas, acertou um anónimo.
Não se fala doutra coisa
Assim era publicitada a Lanalgo nos anos 70. Os modelos não podiam ser melhores.
Para gente de requinte, "pronto-a-vestir" da Lanalgo.
E uma originalidade: Três entradas para uma saída feliz, a saber Rua de Santa Justa, Rua dos Correeiros e Rua da Prata.
Vamos para a Curia
Parece que o problema é com o editor novo do blogger. Se seleccionarem o antigo modelo resulta.
Entretanto é colar o rótulo na mala e vamos para a Curia.
23 de fevereiro de 2010
A Curia em 1923
A Curia nos anos 20 do século passado, para o nosso amigo Carlos Caria.
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Ilustração Portugueza, 1923
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Ilustração Portugueza, 1923
Uma capa arrecadada
Dentro de um livro encontro esta capa assinada por Stuart de Carvalhais. O livro é de Pierre Benôit e chama-se Atlântida. Título profético já que do resto do livro nada resta, apenas a capa. Malhas que o império tece.
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