25 de agosto de 2009

fajão, agosto de 2005

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1 comentário:

  1. Todos os anos pelo Verão
    Recorda bem os incêndios desse verão de 2005, terrível Verão
    Ainda lembra as palavras inflamadas dos autarcas, dos ministros, do presidente da república, as promessas de mais meios de combate aos incêndios, formação especifica para os bombeiros, os serviços florestais irão proceder , regularmente, à limpeza das matas, mais vigilância, mais isto, mais aquilo.
    Promessas…
    Claro que há o tempo quente, as adversas condições meteorológicas, muito de incúria nos incêndios que lavram pelo país mas, acima de tudo, a intencionalidade desses fogos.. Dizer que os fogos são ateados pelo “maluquinho da aldeia” tem o intuito de esconder que os fogos florestais têm como beneficiários os madeireiros, os especuladores da construção civil e os interesses dos que querem fazer vingar a eucaliptização.
    Passou o Verão e todas as promessas caíram em saco roto. Apenas ficaram as cinzas e, como escreveu Solvstag “já não encontramos a árvore onde escrevemos a canivete o nome do nosso primeiro amor.”.

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