Esta é uma porta de Fajão.
assim podem ser encontradas uma boa parte das suas portas.
o caso das bilhas voadoras é um exemplo que, felizmente, ainda é uma excepção.
fajão tem uma localização excelente para a sua segurança.
como fica na extremidade de uma estrada e não se pode entrar nele de carro (o trânsito é proibido dentro da aldeia, nas poucas ruas onde cabem carros), a entrada de algum estranho é facilmente notada.
não há, que eu saiba, nenhum registo de algum roubo dentro de uma casa na aldeia.
e tem igualmente a vantagem de ter sempre um movimento pouco natural para uma aldeia daquele tamanho.
por isso esta foto podia ser repetida em muitas outras..
escolhi recentemente esta foto para o meu 'ambiente de trabalho' porque gosto muito dela e da chave no local onde tenho que escrever a password de entrada.
antes também era uma de fajão que, acho, já a tinha colocada aqui.
como, além dos meus filhos, tem o nosso correspondente no dubai, aqui vai de novo (sim, joana, já mudei a imagem....).
é o mundo visto do cimo dos penedos da penalva ao fim da tarde.
este pode ser um dos atractivos para quem se decidir a fazer os caminhos pedestres agora limpos.
A vontade de estudar é nula.
ResponderEliminarPor muito que goste das plantas, as relações hídricas das mesmas não me incentivam a aprofundar o tema (embora esteja sensível à perda de água e ao seu controle).
E como a fotossíntese e a respiração que compõem o ciclo do carbono, já me estão a deixar em stress lento, voltei a Fajão para me regalar com as aldrabas, batentes e fechaduras das portas (que adoro!) e que não se trancam.
Espero que Fajão continue sem roubos nas casas. mas como sou pela prevenção e dado o exemplo das "bilhas que voam". não seria má ideia, por trancas à porta, antes da casa roubada :-D.
Um dia redimo-me desta falha cultural de conhecer Pampilhosa da Serra e arredores e não ter passado em Fajão, uma das aldeias de xisto com mais tradição.
Mas ainda hei-de ir até aos Penedos e perder o olhar sobre o vale.
Quem sabe encontrava o ambiente ideal para me concentrar no estudo.
Talvez numa visita à Equipa de Sapadores Florestais (risos)...
A segunda foto colocaste umas quatro vezes:)
ResponderEliminarA porta de Fajão é linda, linda.
ResponderEliminarMas, neste tempo e mesmo à distância, aquela frincha faz-me tremer de frio.
E ainda há locais assim onde não se pode entrar de carro.
ResponderEliminarHá países (ditos periféricos) onde o Estado não pode expropriar os habitantes alegando o bem público (construção de estradas, exploração petrolífera, etc.) sem o consentimento das populações. Correndo o risco de dedos apontados, por vezes divago, pensando se não seria vantajoso que alguns redutos da nossa identidade pudessem ter a mesma opção.
O pensamento vai para locais como Vilarinho das Furnas, no Gerês, assumindo a minha incapacidade de me posicionar pelo progresso ou, ao contrário, pela preservação.
Recordo ainda Foz Côa e a polémica então gerada.
No quotidiano, optei por uma estrada secundária para o local de trabalho onde o movimento "é de tal ordem" que me deparo com cães a dormir no meio da via:)
vilarinho das furnas foi um caso exemplar do que não deve ser feito a uma comunidade.
ResponderEliminarnaquele caso, parece ter sido feito de propósito por causa daquela comunidade.
E porque este tema das expropriações e da perda de identidade me é caro, só mais uma pequena referência:
ResponderEliminarna Venezuela, onde não há expropriações sem consentimento dos directamente envolvidos, algumas populações indígenas não permitiram a exploração de petróleo no seu território. O curioso, é que - segundo estudiosos - tal se terá devido ao facto de os directamente interessados na riqueza dos recursos naturais (estado e petrolíferas) não terem sabido dialogar com "a diferença", tentando que fosse dada resposta no próprio dia, quando os indígenas definem a importância de se "dormir sobre o assunto", ou seja, encarar a noite e o sono como os melhores conselheiros antes de tomarem uma decisão definitiva.