30 de outubro de 2008
Dom Carlos
Tinha muito boas indicações sobre este livro. Encomendei-o. Hoje fui buscá-lo. Peguei-lhe e estou com dificuldade em desapegar-me dele.
Primeiro a escrita que nos ata à história, sem delongas, mergulhamos e mudámos de século. Depois a isenção, a informação, a envolvente social e cultural da época. Nada de historietas à mistura, só é válido o que está documentado. O desmontar de preconceitos e histórias infundadas.
Uma biografia que "não é só uma biografia, é a história de uma época, ou mais precisamente da decadência e queda do regime monárquico" diz Pulido Valente e tem razão.
Recomendo a quem gosta de ler , nomeadamente biografias ou história,e sobretudo livros vivos e inteligentes. Só espero que o Rui Ramos escreva muito mais. Ganhou uma leitora.
Sim VV eu depois empresto!
Se gosta de livros sobre história, ou romances históricos, atrevo-me a recomendar-lhe vivamente um que estou a ler agora e que é simplesmente delicioso.
ResponderEliminarTem o título "O Navegador da Passagem". A autora chama-se Deana Barroqueiro. Trata-se de um livro sobre Batolomeu Dias. É fascinante.
Obrigada Mak, vou espreitar amanhã.
ResponderEliminarMas o diário do seu avô é bem interessante. Bem podia publicar.
o rui ramos é um historiador muito lúcido (mesmo que muitas vezes discorde dele quando escreve sobre actualidades).
ResponderEliminaracho que há um pequeno grupo de novos historiadores que promete bastante para o futuro.
sobre este do carlos não sei.
apenas o que fui lendo dele durante as polémicas sobre o aniversário do regicídio.
mas nas polémicas somos naturalmente menos lúcidos e mais acutilantes (seja para que lado for).
Bem, vizinha, então experimente a ler o homem no «Público» e a vê-lo na RTP-N... A mim causa-me urticária... Nada a dizer, porém, dos seu méritos de historiador que, ao que me dizem, são muitos...
ResponderEliminarEu não leio o público e pouco vejo Tv. Em contrapartida gosto de ler:)
ResponderEliminarÉ assim tão execrável o senhor? Tenho que o ver.
estou como o politikos.
ResponderEliminarlê-lo no público, não me causando urticária, raramente consigo lê-lo até ao fim...
Bem o Carlos e o Politikos concordam nalguma coisa:)
ResponderEliminarÓ vizinha, então e ler o Público não é ler...?!?! ;-) Ou acha que eu uso o Público para forrar a gaiola dos periquitos que não tenho?! ;-)
ResponderEliminarDão jeito os jornais para forrar os fogões quando aparece o limpa-chaminés.
ResponderEliminarDeixei de comprar jornais há anos. Leio o essencial na net e pronto.
Nem sinto falta.
Eu ofereço-lhes ums periquitos juntos com as abóboras no telhado:)
Do rei D. Carlos retém que cultivou a pintura, fez interessantes trabalhos cientificos no dominio da oceonagrafia, e cada vez que tinha de regressar a Lisboa atacava-o uma azia sinistra que o obrigava a dizer: "Lá vou voltar para a piolheira!"
ResponderEliminarDo historiador Rui Ramos nunca leu nada mas irá cuidar disso, quanto ao colunista lamenta não ter conseguido ler, por inteiro, um artigo seu, como dizem maravilhas conclui que a culpa é sua.No que aos jornais diz respeito, o cineasta João César Monteiro encontrava neles utilidades culinárias para embrulhar tachos de arroz ou para absorver o óleo dos carapaus fritos. Numa ou noutra aflição valeu-lhe algumas vezes com todos os inconvenientes da estampagem daí decorrente.