30 de maio de 2008

O tpc dos produtos hortícolas vs. figurino do barbeiro

Tentando dar cumprimento à incumbência da T, constatei que aqueles números (já) não existem na Rua dos Correeiros. Possivelmente a numeração/toponímia da rua foi alterada…

Porém, nem tudo se perdeu, antes pelo contrário. No desempenho da missão que me foi atribuída encontrei esta loja que desconhecia, e que bela surpresa :)

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Correaria Victorino de Sousa,
Arreios de trem e de cavalariça, Casa Fundada em 1921
Rua dos Correeiros, 

o bolo de maracujá

Quando cheguei a casa depois do jantar de anos, abro o frigorífico para ir buscar uma garrafa de água com gás e deparo-me com ele, a gritar SURPRESA:



Estava empaturrada, mas confesso que não resisti a passar o dedo pelo creme, como se vê na imagem! Bendita L, que trata da minha casa e do meu conforto espiritual.

is there anyone out there?

perguntava ontem o pol

ontem, para além do pouco tempo que tive, tive também algumas dúvidas sobre o que escrever.

havia alguns assuntos interessantes que podiam ser comentados.


mas a minha especialidade é escrever sobre coisas inúteis e irrelevantes.
o que me deixa pouca margem de manobra para além do psd e da imensa procissão de vacuidades, invejas, lavagens de roupas sujas em concorrência desleal com a 5 à sec, golpes baixos, listas de eleitores com a credibilidade das eleições no zimbabwe e desculpas de maus pagadores.
enfim um terreno fértil para inutilidades, mas a que até a imagem dos candidados provoca um desejo incontrolável de expelir os sucos gástricos.

podia ter lembrado a morte de jeff buckley, fez ontem 11 anos.
relembrar o que de importante deixou na música popular (tirando aquela parte do rufus wainwright dizer que começou a cantar depois de um encontro com jeff, o que era evitável, mas ele também costuma atribuir a acasos todas as incidências da sua vida... e na verdade é para mim indiferente que ele tenha sido violado no central park) .

pensei escrever sobre as duas terras com o nome mais improvavel que existem perto de fajão: vale derradeiro e vale pardieiro (cavaleiros de baixo também podia servir para o efeito)
talvez a elas volte quando seja necessário encher chouriços (hoje essa função está a ser preenchida por este post)

também ponderei postar sobre o inenarrável museu de arqueologia de barcelos, a sementeira de azulejos incrustrados nos objectos museulógicos e a inacreditável falta de segurança no dito.
a ele irei quando acabarem as eleições no psd e acabar o estágio da seleção.

por hoje vou de fim de semana.
deixo-vos em paz sem terem que pazer page down para a proxima adivinha

e sim. a foto-telefónica postal de barcelos:


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E....

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Que rua nasceu aqui?
Sem pistas! Risos.

29 de maio de 2008

Uma leitora nossa do Canadá, escreveu a perguntar se sabíamos onde se conseguia comprar esta pomada.

Sorry, I do not know how to write in Portuguese. I Live in Canada & my mother-in-law is looking for the pomito. I was wondering if there is any way to get some here. Thank you kindly Karinna

Alguém sabe?



is there anyone out there?

voaram todos para longe? não ficou mais ninguém para colocar algo no dia seguinte?...

só eu?...

bem...

deixo-vos aqui um pequeno texto/poema/canção & uma fotografia:

«Let’s do it, let’s do it, let’s do it a Dada!

A big yes and a small no
I drank large amounts
drank with George
but was still not at hand
on the cellar steps
that morning in Savignyplatz

I helped Kurt build his houses
Nos. 1, 2 and 3
I passed him the saw
I cooked him the glue

Aaah, Signore Marinetti
Back from Abyssinia?

Just you and me my darling
we know what it really means
Let’s do it, let’s do it, let’s do it a Dada!»



a canção está incluída no último cd dos Einstürzende Neubauten & a fotografia é do concerto do passado dia 4 na aula magna.

28 de maio de 2008

Obrigada Zm!

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São lindas! E em modo surpresa ainda melhor!

A rua onde o gato espreita

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Três pistas. O gato, o fontanário ou como lhe queiram chamar e a própria da rua.
Onde é?
Clicar nas imagens para aumentar.

Parabéns, flores!

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Tzinha e Errezinha: muitos e muitos anos felizes e estas florzinhas para se divertirem a tentar descobrir onde foi tirada a foto!!!

Para a Errezinha



Steve, ó Steve, mil suspiros!

Um feliz ano diferente e cheio de experiências boas, um novo digíto só pode ser um pretexto para isso.
Que tenhamos mil e uma ocasiões de o celebrar com muita alegria!
Parabéns!

Parabéns Tzinha!

Querida amiga, desejo-te um óptimo novo ano, com muitos (e bons) motivos para rir, momentos de conbíbio perfeitos e, claro!, santas quecas ;)
Beijocas e até amanhã, no sítio do costume...

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ps. : uma “colectânea” de postais antigos para ti:)

Professores

Ontem ouvi o programa Prova Oral na Antena 3. A convidada era uma professora de Português que tinha feito uma tese relacionada com os incentivos à leitura que devem ser dados nas escolas (não sei ao certo o tema da tese pois apanhei o programa em andamento).
Senti a professora altamente motivada. Falou de conteúdos programáticos, falou de abordagens novas ao ensino, de equipas de trabalho com professores, psicólogos, sociólogos que devem trabalhar juntos com o objectivo central de entender a forma como os alunos se sentem na sociedade, descobrir o melhor caminho para chegar ao aluno, entender como os programas escolares podem estar longe daquilo que são as motivações e desejos dos miúdos em idade escolar, etc...

Gostei bastante de ouvir porque é este tipo de discurso que gostaria de ver na boca dos sindicalistas (lá vou eu outra vez).
Quando vejo os protestos contra a política de educação dos governos fico sempre com esperança de que seja algo relacionado com os alunos... Mas... não, afinal é só contra a política laboral do governo. Tipo protestos de funcionário contra patrão.
E os alunos que se f...

Untitled

Sou das coisas improváveis
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas

Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve

Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim

Deseja apartado ao lado?



Este anúncio é do mais politicamente incorrecto que há. Pesquisando por esta firma hortícola, encontrei inúmeros manuais de horticultura por ela editados, mas mais nada.

Errezinha, querida amiga e se passasses pela rua dos Correeiros e fotografasses? A ver o que existe ainda neste número! Afinal é a caminho da tua antiga casa!

Clicar para ampliar, que o figurino do barbeiro é fantástico. Um verdadeiro fígaro.

Escuta, tenho um segredo!


Este segredo nunca chegou a minha casa. Eu era rosada que chegasse e a minha mãe acreditava nas propriedades do leite com cevada. Também não era nervosa, nem fatigada ou pálida, verdade seja dita.
Mas interessante o conceito do Ovomaltine se vender (também) nas drogarias...
Clicar na imagem para a aumentar.
Almanaque Ilustrado do Século, 1935

26 de maio de 2008

Aviso à tripulação:

A partir de hoje, mais dois escreventes no Dias que voam:

O Bruno, conhecido por todos nós como o Anonimamente Anónimo e que não perde uma hipótese de adivinhar um enigma!

O Luís Serpa, que amavelmente aceitou o desafio para partirmos à descoberta de Lisboa. com as imagens dos locais que marcaram as nossas vidas e que ele vai registar.

Agradeço aos dois e fico bem feliz por contar convosco

Obrigada!

fotografia de uma palmeira com umas nuvens nas costas

já que não há caloooore para se ir até à praia, fico-me com as palmeiras do estoril & imagino que estou nos trópicos.

Mirai e dizei...









Três imagens para se adivinhar: o nome desta freguesia, onde são e como se chamam estas casas e onde é este chafariz.
Clicar para aumentar.

O Brito das Carteiras


Fantástica esta ilustração de Rocha Vieira.
Digitalizei a partir de uma base miníma e o requinte do pormenor que se revelou, não era minimamente visível no original.

Clicar na imagem para ampliar.

O belo do pneu

Esta historinha entre o Pneu Liso e o Rouge Ferré é um must.
Mas ficamos a saber que está à venda em todas as "garages". E acho que existe um anúncio algo similar a este a passar na TV.

Cliquem e aumentem.
pequeno post só para dizer que a partir do início de junho se virem alguém feito doido a fotografar tudo é muito provável que seja eu… fotografias para mim e para vocês, para as adivinhas nos meses de penúria…

junho das pessoas que mais gosto, das fotografias, junho dos santos populares, junho da feira do livro (e o seu romance com a leya), junho da p. que vem para estarmos juntas, junho dos anos da r. que há já muito tempo não festejamos juntas, junho da pat que também tem férias nessa altura, junho dos petiscos, das noites quentes das esplanadas em lisboa, dos passeios pela cidade, da italiana na pastelaria à primeira hora da manhã

e junho de andar de sandálias confortáveis e atenta porque nestes últimos meses o dias e o mercado deram-me ainda mais vontade de reparar nas coisas… e afinal em 3 anos que não vivo ai, muita coisa deve ter mudado…

eu prometo que depois paro com esta euforia das férias, afinal já só faltam 3 dias ...

25 de maio de 2008

E já agora...

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Falta aqui algo. O que é?

Táxi da Meia-Noite

Acabo o trabalho, vou para a rua e vejo aproximar-se um táxi velozmente. Estendo o braço. Trava e faz marcha atrás direitinho a mim.
Quando digo para onde vou, noto a fala lenta e elaborada do motorista. Não formulo juízos de valor, parece-me fisiológico. Explico-lhe o meu trajecto favorito e articulamos ruas.
"Sabe, falo assim porque fui operado às cordas vocais. Tenho que adquirir um novo sistema nervoso. A fisioterapeuta aconselhou-me a voltar a trabalhar, para treinar a dicção. Há pessoas que não se incomodam, como a senhora. Mas há outras que recusam seguir no táxi comigo. Que hei-de fazer? Digo tudo bem, os senhores estão no seu direito. Houve clientes que já fizeram queixa de mim. Os estrangeiros não, falo bem inglês e entendem o meu problema. Que hei-de fazer? Ao menos conduzo, vou conversando e vejo a cidade. É bom passear, não acha?"
Eu acho, mas fico com um nó na garganta. Ele continua a conversar e a enumerar as ruas por onde passamos.
"É aqui?"
E eu saio, pago, desejo-lhe bom serviço e penso na falta de cuidado crescente, que temos com a sensibilidade dos outros. E que por negligência, às vezes tornamos a vida de outrém bem difícil de ser vivida. Não fico muito feliz com esta ideia.
Foto de Jorge de Sousa, 1953

Atentai e raciocinai

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Esta fotografia, de Paulo Guedes, não está datada mas é das primeiras décadas do século XX.
A questão é, por entre sobreiros em que espaço estamos ? E já agora, conhecem a história de uma célebre cadeira?

O lavadouro público


Eis o dito lavadouro, em fotografia de António Lopes.
Deve ser divertido lavar a roupa em conjunto. A lavar "roupa suja" nos dois sentidos da mesma.
Travessa do Pasteleiro, Lavadouro em Santos o Velho

24 de maio de 2008

Mais três





Todas imagens duma mesma freguesia.

Quais são as ruas e aonde pertence esta bela carranca?
E já agora, qual o nome da dita freguesia.



Sobre Maranhos

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Um leitor nosso enviou-nos esta achega sobre a origem da palavra maranhos, questão essa colocada neste blogue aqui há uns tempos.
Obrigada!

"Desconheço a origem da palavra maranhos mas, é provável que este precioso prato da gastronomia da zona de Castelo Branco (Salgueiro do Campo, Palvarinho,...), seja de origem judaica. Em muitas casas na receita dos maranhos é interdita a carne de porco.

JCA"

Descobri!


Era assim no início do século XX.
Como se chama? Clicai na imagem para aumentar.

Fitai,


Aumentai a imagem e adivinhai que casa é esta.

Mirai meus senhores


Aumentai a imagem e adivinhai! Qual o nome desta rua?

Alfama

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A Velha Igreja de S. Miguel, rica de talhas doiradas, de curiosas pinturas, e onde se guarda o precioso "Compromisso" da Irmandade dos Remédios de Alfama (códice iluminado do começo do século XVII), nas suas facies post-terramoto é um dos monumentos do bairro. Esquinando para a antiga calçada da Adiça, que leva as visitas aos altos do Limoeiro, e defrontando um largo pequenino centrado por uma palmeira, atrai os olhos dos que passam. Duas mulheres que conversam no primeiro plano não dão fé da graça daqueles recantos. São da freguesia, vivem lá. Mas para os forasteiros alfacinhas devoram o quadro com os olhos. O prédio reconstituído, ao fundo, embandeirado de roupa branca, com o seu ressalto típico, ajuda a dar-lhe o tempero do imprevisto

Texto de Gustavo Matos Sequeira
Fotografia de Horácio Novais
Almanaque Diário de Notícias, 1954

Iguaria Branca de Fruta

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Bela receita e viva a Maizena.
Ilustração Portugueza, 1916

Colgate



Uma beleza este anúncio do pó de talco da Colgate. O que eu dava para ter estas latinhas todas de Colgate´s Talc Powder!

Ilustração Portugueza, 1916
Clicar na imagem para ampliar.

23 de maio de 2008

as imagens do cruzeiro do senhor do galo

1.
o (original) lado nascente



de acordo com as memórias paroquiais de alvelos de 1758, o cruzeiro tinha a sua face principal (a do milagre do enforcado) virada a nascente e bem de frente para a forca.
esta localização de um cruzeiro com um enforcado amparado pelo santiago e salvo pelo galo cantor podia ser uma espécie de provocação, ou de tentativa de incentivo a ‘look at bright side of life’ para os condenados à forca.
afinal podia ser que tivessem sorte e aparecesse por ali o tiago a dar uma ajuda.



do lado nascente, o principal, o cruzeiro tem em cima um cristo crucificado (daí que seja mais correcto chamar cruzeiro e não padrão).
na base tem o são tiago que segura na mão direita o bordão e tem a mão esquerda levantada levantada a segurar o enforcado.
este aparece de mãos atadas, corda ao pescoço e cabeça pendida para o lado esquerdo (dele).
no cimo, entre o enfocado e o cristo crucificado, está o galo cantor. e é, provavelmente, a mais antiga representação gráfico do galo de barcelos.
na verdade, deste lado do cruzeiro temos toda a história do pobre galego que ia para compostela e se viu pendurado numa corda em barcelos.

2.
o lado poente

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o lado poente parece ter sido esculpido ao estilo ‘já que aqui estamos, o melhor é acabar a coisa’.
no entanto, pode ser bem mais que isso.
a figura da base parece ser o são bento.
na maior parte dos casos, só conseguimos identificar os santos, ou as diversas versões da maria (assunção, conceição, sagrado coração, etc), pela forma como estão vestidos, ou a posição dos membros ou algum acessório (o santo antónio tem sempre aquela coisa meio estranha de andar sempre com um menino ao colo e com a mão onde não deve...).
é esta forma de identificação que leva a considerar ser o são bento: o bordão e o livro.
a grande devoção ao são bento no alto minho também ajuda.


por cima do são bento está a maria e, estranhamente, a cada canto superior da sua ‘zona de influência’, um sol e uma lua.
a importância de maria e do culto mariano é mais que conhecida. o facto de, ao tempo, naquelas zonas, o povo não ter apagado da memória de terras de santa maria, tambem ajuda bastante.


o sol e a lua, tendo muitas interpretações de muitos dos que já olharam para o cruzeiro.
se, como calculam, tudo o que já aqui disse sobre o milagre e o cruzeiro tem por base o que já li sobre o assunto e nada disto é de minha exclusiva lavra (exceptuando a parte de escolher entre opiniões diversas aquela que considero mais justa), com a explicação da razão da inclusão do sol e da lua numa espécie de plano secundário naquele rectângulo dedicado a santa maria, a minha teoria é nova.
o que está longe de poder estar certa.
mas é a minha (finalmente)
os livros sagrados da tradição judaico-cristã já tiveram muito mais importância do que hoje têm para nós e o seu conhecimento era muito generalizado. assim, fazer uma qualquer alegoria a uma sua passagem era coisa mais que natural.
no livro do apocalipse diz-se que ‘a cidade não necessita de sol nem da lua para a iluminar, porque é iluminada pela glória de deus..’
esta sobreposição da claridade de maria sobre a luz do sol e da lua parecem-me muito mais uma metáfora associada a esta definição da comparação da luz divina com a das forças astrais (e ainda com uma grande aceitação e temor por parte dos povos), do que com qualquer outra das muitas teorias formuladas para o aparecimento do sol e da lua naquele local.

Por cima da maria e por baixo de novo cristo crucificado (cada uma das faces do cruzeiro tem um cristo) está um dragão.
Este dragão simboliza o mal, do mesmo modo que, do outro lado, o ‘serafim’ (galo) simboliza o bem.


(espero que os meus amigos ‘andrades’ não achem que esta interpretação sobre o dragão é uma perseguição doentia... mas antes isso que 'cordeiros de deus', por muito que seja muito mais favorável do ponto de vista teológico)
onde fica esta janela?



programa para o próximo domingo!


22 de maio de 2008

Passarinhos na varanda

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Um dos habitantes da persiana após lanche de bolacha

Fizeram ninho na caixa da persiana. Agora, além de não poder abrir nem fechar a persiana sob pena de dar cabo da casa àquela família, tenho uma dose diária de guano incrustada no chão da varanda.
Resolvemos dar-lhes migalhas. Mais precisamente bolachas de água e sal. Desaparece tudo num ápice. Suspeitamos que, no dia em que nos esquecermos de pôr a bolacha desfeita lá fora, haverá uma família de passarinhos a bicar no vidro da janela e a perguntar pela dita.
Não faço a menor ideia sobre que pássaros são estes. Os anglo-saxónicos, não sem sentido de humor, chamam a estas espécies castanhudas e saltitantes LBJs - little brown jobs. Se houver por aí um ornitólogo amador, que se manifeste. Piam que se farta, o que sabe bem.

É um Rabirruivo preto.
 
Os filhotes já devem estar a sair do ninho.
Comem sobretudo insectos, mas as migalhas das bolachas também marcham.
Na Zona Oeste chamam-lhes piscos mouros.
O macho já deve ter a "roupagem" de Verão, ou seja é preto com manchas brancas nas asas.
A fêmea é acastanhada e os filhotes também.
Os rabos são avermelhados e estão sempre a tremelicar.
O macho afirma-se flectindo repetidamente as pernas.
 
Comentário de
Pedro Ferreira