"Já pinto a cidade de memória. Recrio a realidade em tons suaves. Reparou que a luz de Lisboa é uma luz suave? Amo a cidade nas tardes breves"(...) Para Botelho, Lisboa não é a fermosa estrevaria, do solerte Cavaleiro de Oliveira, nem a senhora de muito fazer a quem lho pedir, de Francisco Manuel de Melo. Para Carlos Botelho, a cidade tem valores encantatórios que participam da magia fascinante das imensas cores prudentes. É uma história meiga que sempre me fez lembrar, irresistivalmente, a D. Genciana das Saudades do Rodrigues Migueís"Baptista Bastos/ entrevista a Carlos Botelho, 1963
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