Quando Flaubert decide que a arte é a minúcia, que a literatura é o detalhe - uma experiência mais entre as suas experiências - escreve Madame Bovary para consagrar a vulgaridade como culto e a minúcia como realidade última do romance. Assim a senhora-menina Bovary e toda a sua envolvente humana e geográfica estão detalhadamente miniaturizadas, até ao último suspiro do adjectivo, mas o autor, que me lembre, nunca nos diz, ao longo de todo o romance, como eram as ligas de Madame Bovary, uma heroina que cria com primor, vagar minúcia e amor
Francisco Umbral , E como eram as ligas de Madame Bovary?
Um livro surripiado mas para devolver a uma estante dum amigo, um livro para quem gosta de ler e saber mais um pouco sobre os homens e as mulheres por detrás da escrita. Se Flaubert amava Ema, eu duvido. Muito até. Que eu adoro Flaubert, Simenon, Breton, Wilde e outros mais, não restam dúvidas.
Leiam ou comprem, deliciem-se com este excelente e leve livro de crónicas e de rabiscos.
Talvez fiquemos a saber mais sobre a lingeria da querida e falecida madame. Ou não.
Francisco Umbral , E como eram as ligas de Madame Bovary?
Um livro surripiado mas para devolver a uma estante dum amigo, um livro para quem gosta de ler e saber mais um pouco sobre os homens e as mulheres por detrás da escrita. Se Flaubert amava Ema, eu duvido. Muito até. Que eu adoro Flaubert, Simenon, Breton, Wilde e outros mais, não restam dúvidas.
Leiam ou comprem, deliciem-se com este excelente e leve livro de crónicas e de rabiscos.
Talvez fiquemos a saber mais sobre a lingeria da querida e falecida madame. Ou não.
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