...já que falei de futebol (parbéns aos portistas); já que morreu o Telê Santana; já que ontem o Palmeiras levou 6 a 1 do Figueirense e está também para morrer; e já que o Lobo Antunes também falou no João Cabral de Melo Neto, segue um poema deste em honor do Ademir da Guia, craque palmeirense (sim, o Palmeiras já teve craques; hoje tem o Alceu) dos anos 60:
Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.
Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o.
Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.
Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.
Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o.
Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.
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