17 de dezembro de 2004

Reflexões...

Como era de prever, sempre acabei por ir à festa da catequese.
Foi, sem sombra de dúvidas, a pior festa que assisti nos meus já longos 10 anos nestas andanças. De tal modo que, a meio de uns dos habituais teatrinhos, descobriram que faltava o Isaías (... o profeta). E lá andou a Bernardete (... a própria), de olhos esbugalhados, a gritar de um lado para o outro: onde se meteu o Isaías, onde está o Isaías?

Antes, fizemos o habitual almoço no Serviço com troca de prendas. Ganhei um maravilhoso conjunto de duas chaveninhas chinesas, em miniatura. Só estou um bocado chateado porque já não sei onde as meti.

Entre o almoço e a festa, andei a matutar sobre duas coisas que surgiram ao sabor da conversa.
A primeira, foi uma frase que ouvi, proferida com veemência: Portugal nunca invadiu a Espanha! Tenho a certeza que não é verdade, Portugal invadiu muitas vezes a Espanha. Vou pesquisar!
A segunda, foi a propósito dos nossos líderes políticos. Não sei, se por qualquer coincidência, todos eles fogem ao estereotipo da figura pública sólida, habitual em qualquer país ocidental, num aspecto particular: as suas vidas pessoais estão cobertas por um manto nebuloso de mistério. Terá isto algum significado especial?


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