1 de dezembro de 2012

Nós por cá ou dia de barrela

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Aforismos, ideias feitas… Cá pela aldeia, quando impera, no comércio local, a palração designada pelos antepassados como «enterrar os vivos e desenterrar os mortos», contrariada por quem não entra no diálogo, alegando que «a roupa suja de cada um se lava em casa», fica-se a olhar, em amena manhã de sábado, os estendais em plena via pública, pensando-se «as intimidades em algodão, fibras sintéticas, etc., lavam-se em casa, mas podem ser estendidas por onde circula a vizinhança?»…

5 comentários:

  1. Se olhar agora pelas janelas aqui em fajao, a minha vista é um estendal de roupa ao sol no lavadouro

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  2. ... e não comparando a zona rural de Sintra e de Mafra com Fajão, os lavadouros públicos começam a ficar desertos (sempre há promoções para as máquinas de lavar), mas ainda há pouco tempo vi quem lavasse a roupa no rio de Cheleiros, qual «Aldeia da Roupa Branca» :)

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  3. Há bem pouco tempo estava lá roupa minha a apanhar sol depois de ter secado 15 dias à sombra...

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  4. Na minha aldeia ainda se lava roupa no ribeiro. E muita gente tem máquina em casa. Só que no entender das pessoas certas peças ficam melhores se forem lavadas à mão, que normalmente são as peças mais difíceis: tapetes, carpetes e cobertores.
    Mas o factor económico também tem peso. POis se as máquinas estão ao preço da chuva, a electrecidade (e a água também ) está ao preço do ouro!!
    Quanto a estendais... isso sempre houve e acho que no dia em que se deixar de ver as "intimidades" penduradas "por aí", Portugal perde parte do seu encanto genuíno (embora eu dispense ver certas "intimidades").
    :)

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  5. Pois ainda sou do tempo em que, em minha casa, se utilizava o tanque da roupa. Tivemos a modernice de uma máquina, que uns familiares importaram por via marítima, de um país distante (nos idos 60)... E tinha um segundo recipiente (era enorme) para secar a roupa. Quanto a lavar no rio,confesso que fiquei surpreendida ao ter descoberto uma estrada interior, a poucos quilómetros de casa, onde isso ainda é prática comum. Os custos que a Luísa refere são significativos para muita gente... Por outro lado, também dizem - aqueles que se lembram - que a roupa lavada e bem esfregada com sabão (e no passado entregue por quem o podia fazer às lavadeiras) brilhava e perfumava, nada se lhe compara :)

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