Em toda a minha vida fui só ver uma revista ao Parque Mayer. Mas ia lá jantar, comprar livros ao senhor do quiosque e ver o bulício. Ainda outro dia, lendo as cartas de meu pai datadas de 1943, pensava como deveria ter sido buliçoso e divertido este espaço. Agora é uma imensidão triste. Parece que senti de forma especial o silêncio. E os artistas que aqui já não entram.
Por vezes esse ruidoso silêncio faz aquilo parecer povoado de fantasmas; não se acredita que esteja vazio...
ResponderEliminare é sempre com estranheza que de lá saio.
Lisboa só existe em ladrilhos residuais; como os azulejos dos prédios velhos, escaqueirados e partidos.
Imensidão triste,magnífica expressão para o lugar.
ResponderEliminarÉ tão triste passar por lá e ver tudo vazio e a cair...
ResponderEliminarSim, tive essa sensação de ouvir no silêncio.E decidi voltar a ler as cartas do meu pai que tanto falam da animação no parque Mayer.
ResponderEliminarTriste como tudo, Zé.
ResponderEliminarSim Paula..:(
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