27 de abril de 2012
Associações inevitáveis
Ficar presa numa imagem na qual, um meio de transporte quase extinto se destaca na neblina.
As associações são inevitáveis. Uma fotografia a preto e branco a evocar a época de quem a observa, a dos passageiros em conversa de circunstância e, em plano recuado, a estátua a realçar tempos ainda mais distantes.
Não se consegue escapar à queirosiana fórmula de encerramento de Os Maias:
A lanterna vermelha do «americano», ao longe, no escuro, parara. E foi em Carlos e em João da Ega uma esperança, outro esforço:
- Ainda o apanhamos!
- Ainda o apanhamos!
[…] Então, para apanhar o «americano», os dois amigos romperam a correr desesperadamente, pela rampa de Santos e pelo Aterro, sob a primeira claridade da lua que subia.
(Pergunto ainda se identificam o local onde foi captada a imagem)
Fotografia: Platão Mendes
Praça da Liberdade no Porto, na altura em aqui paravam os eléctricos. (Neste caso o 3, que ia para Pereiró via Palácio).
ResponderEliminarE está certo, Makangsi.
ResponderEliminarBem me parecia que a estátua equestre não podia ser de Lisboa. Mas como não conheço o Porto... :)
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Pois é a Invicta, Luísa, vale a pena conhecer a cidade. Vou procurar a tal crónica de 50 sobre as impressões de um português na Suíça, bom fim de semana:)
ResponderEliminarJá o disse aqui uma vez... quando quiserem vir à "Invicta" é só dizerem. Teri o maior prazer em fazer uma visita histórica guiada à minha cidade de adopção!
ResponderEliminarAgradeço em nome dos restantes:)
ResponderEliminarEpá que nostalgia de outros tempos :-) O «americano» na Praça da Liberdade em noite de lua nova.
ResponderEliminarA Invicta é uma nação...
Já não a revisito há uns anos :-(